Brasília, 8 de setembro de 2021.
Nesta quarta-feira (8/9), o Confea reuniu funcionários em uma agenda semipresencial de alinhamento do Programa de Inovação Continuada da Gestão. Aos mais de 60 participantes, a Coordenação do Confea Inova apresentou resultados da fase de jogos que envolveu gestores, time técnico e colaboradores do Conselho.
Dos 17 times formados por 80 integrantes, sete grupos tiveram as propostas de inovação premiadas. Os desafios abrangeram sete projetos do Plano Institucional do Confea (PIC), que estabelece objetivos estratégicos e portfólio de projetos para o triênio 2021-2023, além das temáticas gestão de desempenho, qualidade de vida e planejamento da capacitação. Confira os premiados:
| Jogo dos Gestores | |
| 1º lugar | Time B, Fernando Henriques – Sistema Integrado de Gestão (SIG) |
| 2º lugar | Time F – Redesenho Organizacional do Confea |
| 3º lugar |
Time G – Recomposição do Quadro de Pessoal do Confea* * Premiado também como melhor vídeo de pitch elevator (forma curta de apresentar projeto de um negócio) |
| Jogo dos Colaboradores – Time Técnico | |
| 1º lugar | Time C – Programa de Fomento para o Sistema Confea/Crea |
| 2º lugar | Time A – SEI Multiórgãos |
| 3º lugar | Time G – Recomposição do Quadro de Pessoal do Confea |
| Jogo dos Colaboradores – Desafio | |
| Time A – Gestão do Desempenho |
Implantado em abril passado, o Confea Inova visou desenvolver planos de ação com foco em soluções inovadoras. Para isso, foram aplicadas técnicas de gamificação, metodologias de inovação e ferramentas de gestão. Ao longo dos cinco meses, foram realizados workshops, mentorias, plantões de dúvidas e quatro pesquisas. Segundo a coordenadora do programa, administradora Rosângela Simonetti, nos games foram trabalhadas habilidades profissionais, como cumprir prazos, tomar decisões difíceis e executar à distância e com criatividade.
Como resultado, os participantes compreenderam sete projetos do PIC e aprofundaram o entendimento sobre inovação e novos instrumentos de gestão. “Estamos mudando de estado e já conseguimos ver alguns frutos”, comentou Simonetti, depois de salientar que o presidente do Confea é o principal incentivador do projeto. “Temos um milhão de profissionais e 250 mil empresas que dependem diretamente das nossas atividades. Para atendê-los, precisamos nos reinventar, ser mais ágeis, criativos. Melhorar a prestação dos nossos serviços, que são serviços públicos, além de integrar nossa atuação nas políticas públicas vigentes” foi uma das mensagens do presidente Joel Krüger citadas pela coordenadora.
Diante do alcance das metas, a expectativa agora é mapear habilidades e contratar consultoria especializada em inovação. A contratação por ata de registro de preços permitirá aos Creas fazer adesão ao projeto, como adiantou Simonetti.
Inovação é filha da criatividade
Como ponto de partida para o diálogo com o público, o Comitê Gestor exibiu vídeo reforçando que a “inovação é filha da criatividade”. O filme também ressaltou que novos problemas demandam novas soluções, a partir de pensamento crítico, método e conexão entre pessoas. “O maior perigo em tempos de turbulência não é a turbulência em si, mas agir com a lógica do passado” foi uma máxima transmitida no vídeo, entre tantas outras de estudiosos renomados.
Nessa linha, o assessor Alessandro Bruno acentuou que o Confea Inova é uma boa oportunidade para cada um observar a forma como executa as atividades e tentar fazer diferente. “Inovar é gerar mais valor, apresentando mudanças que serão sustentáveis para o Sistema Confea/Crea e Mútua, além de dar uma vida mais saudável para a gente”, afirmou o administrador que atua em parceria com Simonetti.
Ações inovadoras no setor público
O bate-papo seguiu com a participação de dois especialistas em inovação, ambos da G.A.C Brasil, a gerente de Contas Estratégicas, Bianca Bonfiglioli, e o diretor de operações, Rodrigo Miranda.
Ao desmistificar o conceito central, Miranda esclareceu que “inovação nem sempre resulta em dinheiro, mas em melhorias para sociedade, como acontece no setor público”. Para ele, a inovação está no mesmo caminho da adoção da certificação de qualidade pelas empresas. “Hoje isso não é mais um diferencial, mas um dado adquirido. Por isso, a inovação constante é importante”, salientou. Otimizar processos, atender melhor os clientes, potencializar ações, implementar pagamentos por Pix ou QR Code e adotar aplicativos para comunicação com a sociedade são algumas ações de sucesso já implementadas por órgãos públicos, segundo Bonfiglioli.
Traçar o caminho da inovação não tem “receita de bolo”, mas demanda “compreender a cultura interna do Confea”, como pontuou Miranda, lembrando que o método é sustentado pelos pilares: pessoas, estratégia, processos e recursos. “As pessoas, por exemplo, são o principal acelerador da inovação; não apenas a inteligência artificial”, acrescentou, ao frisar que os funcionários precisam ser envolvidos no contexto da mudança, a partir do incentivo das lideranças.
Igualmente importantes são o conhecimento e a capacitação, que podem ser obtidos a partir de cooperação com universidades, agências públicas ou startups. “Dando as mãos a parceiros é possível potencializar a inovação”, recomendou Bonfiglioli.
Em resposta a pergunta feita por um funcionário sobre a relevância de saber relatar histórias, mostrando o motivo da inovação, Alessandro Bruno e Miranda confirmaram que o storytelling é, sim, ferramenta poderosa enquanto narrativa envolvente. “Contar histórias é uma forma lúdica de explicar o trabalho e engajar pessoas”, definiu o palestrante convidado.
Ao final, o especialista em gamificação George Andrade, homenageado pelo trabalho voluntário de mentoria nos jogos, fez recomendações de leituras disponíveis no aplicativo Skeelo, reforçando conceitos da masterclass ministrada em maio.
Julianna Curado
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Marck Castro e Thiago Zion/Confea
