Além do gerente de Tecnologia da Informação, analista de sistemas Jefferson dos Santos Costa, estiveram presentes na abertura oficial o vice-presidente do Confea, eng. Florestal Fernando Antônio Souza Bemerguy, o coordenador-adjunto do Colégio de Presidentes, eng. Civil Sátyro Pohl Moreira de Castilho, o superintendente do Confea, eng. agrônomo Jaceguay Barros e o gerente de Assistência aos Colegiados, professor Otaviano Eugênio Batista.
Segundo Jaceguay, a proposta representa a capacidade de organização de todo o sistema Confea/Crea. “Um dos fins primordiais, que é a unificação da carteira de identidade profissional, simboliza a solidez dessa estrutura organizacional”, afirma. Para Castilho, a uniformização dos procedimentos é um sonho que a ser realizado em breve: “o Sistema Confea/Crea deve ser uma grande rede nacional, o que só é possível com a integração completa”.
Logo após a abertura, para estimular o espírito de cooperação conceito-chave para o sucesso do sistema a ser implantado -, a enga. mecânica Deodete Packer e a administradora Camone Cristiane Zamghelin coordenaram uma dinâmica de grupo com os participantes do seminário. Divididos em equipes, eles tiveram de construir uma ponte feita de bexigas, respeitando preceitos técnicos e o conforto necessário para a edificação fictícia.
Dando seqüência à pauta da reunião, Jefferson Costa fez palestra sobre o histórico do plano de sistematização da informação. Como gerente da área responsável por capitanear o projeto, Costa pediu a dedicação de todos os envolvidos nesse processo, tanto no Confea quanto nos Creas. “Por mais que haja um plano de trabalho, o sucesso depende de todos”, afirmou.
Ele lembrou que, hoje, a falta de padronização no tocante ao banco de registros profissionais gera um grande problema para o Confea. “Não podemos dar informações confiáveis à sociedade e a instituições porque nós mesmos ainda não conhecemos exatamente o perfil de nossos profissionais”, relatou. De acordo com o analista, a partir da adequação do sistema de informação, decisões estratégicas poderão ser tomadas com precisão muito maior. “Saberemos exatamente como investir, em que áreas e traçar metas muito mais objetivas”, ressaltou.
Só o começo Costa mencionou as infinitas possibilidades decorrentes de um banco de dados integrado: “conhecendo quantos são e quem são os profissionais registrados, poderemos poupar esforços, diminuir custos e tornar o trânsito de informações praticamente instantâneo”. Num primeiro momento, disse, o formato será voltado mais à questão dos registros. Mas, depois de implementado, vai facilitar e dar mais correção à fiscalização do exercício profissional. Será possível, ainda, construir um banco de currículos, um portal eletrônico que interligue todo o Sistema e permita atualizações on-line de cadastros e também firmar convênios institucionais e comerciais.
O gerente de Assistência aos Colegiados, Otaviano Eugênio Batista, falou aos participantes sobre a legislação do Sistema Confea/Crea. Para ele, a resolução 1004, que porá efetivamente em prática a uniformização das informações, dá um grande passo, mas ainda passará por revisões. “Muito já foi feito para se chegar até aqui. Aprimoramos e alteramos outras resolução, mas ainda precisamos continuar com os ajustes para chegar ao modelo mais satisfatório”, argumenta. Ele dá o exemplo da tabela de títulos: “hoje ainda temos títulos profissionais inscritos de forma inadequada, profissões que existem e não estão na tabela e também universidades ensinando carreiras novas, que também não fazem parte do quadro vigente”. Com o novo sistema, Otaviano acredita que essas dificuldades serão bastante minimizadas. “Poderemos identificar e corrigir os problemas com rapidez e eficiência muito maiores”, lembra.
Gustavo Schor - Da equipe da ACOM