Brasília, 28 de fevereiro de 2007
A tentativa de impedir a chegada de 600 chineses ao país, a maioria engenheiros, para trabalhar na construção da fábrica de CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), no distrito carioca de Santa Cruz (RJ), recebeu apoio do presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, que se manifestou favorável a decisão do Crea fluminense que entrou com uma representação no Ministério Público do Trabalho (MPT).
Túlio esclarece que a contratação de profissionais estrangeiros é aceita quando o país não tem mão-de-obra qualificada para a execução de trabalhos específicos, e destaca que “esse não é o caso do CSA”.
“Temos engenheiros brasileiros trabalhando na Companhia Siderúrgica de Tubarão, em Vitória, no ES, utilizando a mesma tecnologia, de origem australiana, a ser aplicada pela CSA que produzirá coque, uma das matérias-primas para a produção de aço”.
Por entender que engenheiros brasileiros são aptos a preparar, implantar e manter o funcionamento da fábrica da CSA, Túlio defende rigor redobrado, por parte do Ministério do Trabalho, na análise dos pedidos e autorização e liberação de visto para que essa mão-de-obra atue no país.
O presidente do Confea lembra ainda que qualquer profissional estrangeiro precisa do visto do Ministério do Trabalho, e do registro junto ao Crea-RJ, como determina a lei 5.194/66, que regula a profissão.
Maria Helena de Carvalho
da equipe da Gcom