
Fundação: 1969
Localização: Brasília (DF)
Indicação: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF)
O Distrito Federal é a unidade da federação que oferece a melhor qualidade de vida do Brasil e Brasília é a melhor capital do país para nascer, crescer e viver. Quem atesta é o renomado Instituto IPS Brasil, que mede o progresso social do país. Em levantamento divulgado em julho de 2024, o DF e Brasília foram bem pontuados em dez áreas analisadas pelo instituto, entre elas saneamento. No chamado “quadradinho”, 99% da população recebe água tratada e 92,31% dos lares estão ligados a redes de esgotos. Serviços prestados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).
Em 55 anos de atividade, a Caesb se consolidou como uma das maiores e mais eficientes companhias de saneamento do Brasil, recebendo, inclusive, reconhecimento internacional. Em maio deste ano, a qualidade da companhia foi atestada pelo Projeto Acertar, cujo foco é certificar dados registrados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Numa escala de zero a sete, a Caesb obteve a maior nota: 6,7. “Essa pontuação é muito importante porque mostra que estamos prestando um serviço de qualidade à população”, comemorou o presidente da Companhia, Luís Antônio Reis.
Motivos não faltam para comemorações. Hoje, a Caesb está presente em todas as 35 cidades que formam o Distrito Federal. Atualmente, a companhia conta com 13 Estações de Tratamento de Água (ETAs), 17 Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs), 102 Estações Elevatórias de Esgoto Bruto e 1 Estação Elevatória de Esgoto Tratado.
A rede de água e de esgoto é igualmente gigantesca. A estrutura se estende por 17.852 km, o equivalente, em linha reta, à distância entre Brasília e Tóquio (17.670 km). A rede de água chega a 9.852 de extensão, maior que a distância entre a capital brasileira e Berlim (9.637 km). Já a rede de esgoto soma 8 mil km, quase a distância que separa Brasília de Barcelona (8.202 km).
A expansão da Caesb veio depois da histórica crise hídrica de 2017-2018, que levou ao inédito racionamento de água no DF. Em 2019, ao assumir pela primeira vez o Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha decidiu investir para que a população de Brasília não venha mais a ficar sem água um dia sequer. Assim, até 2023, início do segundo Governo Ibaneis, a Caesb investiu mais de R$ 1 bilhão na ampliação e modernização do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Com os olhos no futuro, a Caesb investe no presente
Até 2027, a Caesb investirá R$ 2,8 bilhões em obras estruturantes para atender as demandas por água que surgem com a expansão urbana e com o crescimento populacional do DF, hoje com mais de 2,8 milhões de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total de investimentos, meio bilhão de reais serão aplicados em diversas obras em 2024 e 2025.
Entre elas, três se destacam: a construção do Sistema de Abastecimento de Água Norte com investimento de R$ 135 milhões para atender 355 mil moradores; a construção do Sistema Corumbá-Jardim Botânico (investimento de R$ 96 milhões, beneficiando 172 mil pessoas); e a interligação do Sistema Descoberto-Cruzeiro, empreendimento de R$ 10,3 milhões e benefício direto para 200 mil pessoas do Plano Piloto, região central de Brasília.
Os resultados brotam. E o mais visível é o maior cartão postal de Brasília: o Lago Paranoá. O espelho-d’água se espalha por 48 km², abraçando a cidade de norte a sul. Nada menos do que 95% do espelho do lago é balneável. Pode-se nadar, mergulhar e remar sem medo de contrair doenças.
Um paraíso de águas límpidas e geladas desfrutado por centenas de moradores, especialmente em época de férias escolares e sol escaldante. No período da seca, entre junho e outubro, a procura pelo Lago Paranoá aumenta. Nessa época, aumenta também o consumo de água. Fora desse período, o consumo é de 146 litros por pessoa/dia. Na seca, chega a quase 162 litros.
A Caesb se preparou para atender a população. Hoje, a companhia produz 30% a mais de água do que produzia em 2017, no auge da histórica crise hídrica do DF. Atualmente, a capacidade de produção da empresa é de 12 mil litros de água por segundo, enquanto os reservatórios podem armazenar 476 mil metros cúbicos.
Mesmo diante desse cenário favorável, a Caesb continua investindo em programas educativos que levam aos moradores lições para o uso consciente de água. E vem reforçando ações para proteger os mananciais das agressões provocadas por atividades agrícolas e pela ocupação humana.
Para o presidente da Caesb, Luís Reis, é fundamental que cada morador se engaje nessa luta. “A água é um bem universal”, ensina Reis. “Todos têm a responsabilidade de cuidar desse patrimônio. Se cada cidadão fizer a sua parte, a água continuará sendo um dos principais fatores que hoje fazem com que Brasília seja a capital com a melhor qualidade de vida do Brasil”.