Cobenge discute ensino da engenharia em Salvador

Brasília, 6 de setembro de 2018.

"Presidente da Mútua, Paulo Guimarães, e conselheiro federal André Schüring, representando o presidente Joel Krüger, recebem homenagem ao lado do presidente do Crea-BA, Luis Edmundo de Prado Campos, do presidente da Abenge, Vanderli Fava, e do conselheiro Inarê Poeta (à dir.)"

No momento em que o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea promove a mobilização dos profissionais e estudantes em torno das mudanças das Diretrizes Curriculares da Engenharia, o XLVI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (Cobenge) amplia a discussão sobre o tema, até esta quinta (6), em Salvador. Cerca de 500 professores e coordenadores dos cursos de engenharia de todo o país, além de profissionais e estudantes, participam do evento realizado pela Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge) e que contou com a participação do presidente do Crea-BA, engenheiro civil Luis Edmundo Prado de Campos, que também é professor de Engenharia da Universidade Federal da Bahia.
                 
O presidente do Crea Bahia mediou a mesa temática sobre “O Sistema Profissional e as Diretrizes Curriculares Inovadoras”, que contou com as presenças do Conselheiro Federal do Confea, André Schüring, representando o presidente Joel Krüger, e do diretor geral da Mútua, Paulo Guimarães. Participaram também da mesa os presidentes do Creas Amazonas e Amapá. “É fundamental termos uma parceria saudável e de contribuição mútua entre o sistema Confea/Crea e as Instituições de Ensino Superior. As atualizações devem ser feitas a partir do diálogo, para que as diretrizes curriculares estejam conectadas com as atribuições profissionais que são concedidas pelos Conselhos”, declarou o presidente do Crea Bahia e professor da UFBA, Luis Edmundo.

Durante o encontro, representantes do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Educação e da Confederação Nacional da Indústria participaram de uma das sessões, que foi presidida pelo presidente da Abenge, Vanderli Fava de Oliveira. Na discussão, temas como as novas Diretrizes Curriculares do Ensino de Engenharia e as necessárias atualizações do ensino diante da dinâmica do mercado e dos avanços da indústria 4.0 no mundo. O evento discute ainda diversos outros temas relacionados ao Ensino de Engenharia no Brasil e no mundo, inclusive com a participação de palestrantes internacionais.

Professoras em destaque

"Professora Cláudia Morgado recebe o Prêmio Edwirges Hor-meyll, durante o Cobenge"

Na abertura oficial do evento, segunda (3), a Abenge lançou a campanha “Mais Mulheres na Engenharia” e conferiu o Prêmio Edwiges Hor-meyll a mulheres que se destacam na educação em engenharia no Brasil, referente à primeira engenheira formada no Brasil, ex-aluna Poli-UFRJ, em 24 de abril de 1920. Entre as homenageadas, a diretora da Escola Politécnica da UFRJ (Poli-UFRJ), Cláudia Morgado.  “Agradeço o prêmio e parabenizo à Abenge por criar a campanha ‘Mais Mulheres na Engenharia’. É muito importante estimular a presença feminina na Engenharia, como em todas as áreas do conhecimento”, disse a professora Cláudia Morgado.

"Demais homenageadas pelo Congresso, que lançou a campanha Mais Mulheres na Engenharia"


Também receberam o Prêmio Edwiges Hor-meyll as engenheiras e professoras Esmeraldina Pereira da Silva (in memoriam, Diretora da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, 1974-1975), Ana Maria de Mattos Retti (Diretora da Abenge, 1991-1995 e 2013-2015), Denise Caperna Coitinho Dal Molin (Diretora da Escola de Engenharia da UFRGS, 2008-2012), Leila Figueiredo de Miranda (Diretora da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2011-2017), Tatiana Bittencourt Dumet (Diretora da Escola Politécnica da UFBA, 2014-2018), Adriana Maria Tonini (Diretora do CNPq, na área de Ciências Exatas, Engenharia e Computação, 2016-2018), e Liedi Legi Bariani Bernucci (Diretora da Escola Politécnica da USP, 2018-2022).

Na ocasião, o CNPq apresentou chamada para campanha voltada para a educação básica “Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação”, cujo o objetivo é o estímulo à participação e à formação de meninas e mulheres para as carreiras de ciências exatas, engenharias e computação.

Equipe de Comunicação do Confea
Com informações da Assessoria de Comunicação do Crea-BA