Brasília, 18 de setembro de 2006
Acessibilidade das cidades, as perdas econômicas causadas por doenças do trabalho, as conseqüências do excesso de ruído para o ser humano, as políticas públicas de inclusão, doenças da era moderna (depressão, câncer, obesidade), qualidade de vida na 3ª. idade, planos de saúde e o impacto da tecnologia na vida das pessoas são alguns dos temas a serem debatidos por especialistas nacionais e internacionais, autoridades e representantes da sociedade civil e órgãos federais, estaduais e municipais de todo o país no Encontro Mundial de Saúde e Tecnologia(EMSAT) entre os dias 21 e 23 de setembro, no Marina Hall, em Brasília.
Paralelamente às palestras, conferências e painéis que têm como tema principal “A Vida d’Eficiente e as Especiais Necessidades” uma feira vai permitir ao público participante conhecer as inovações tecnológicas que permitem melhorar a qualitativamente a vida do ser humano.
Durante a feira vai acontecer ainda rodada de negócios para que os expositores apresentem seus produtos e serviços a outros expositores, além de compradores e negociadores. O EMSAT 2006 vai reunir diversas categorias, várias técnicas e tecnologias distintas com o objetivo de disseminação de conhecimento e troca de experiências que levem a sociedade a repensar as dificuldades de inserção social de vários grupos e os papéis de cada um para a construção de um mundo com mais qualidade de vida.
O tema definido decorre do fato de que segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a média de portadores de necessidades especiais em relação à população mundial é de 10%. No Brasil, essa média é 14,6% segundo dados do Censo 200 IBGE. São mais de 225 milhões de brasileiros portadores de alguma deficiência, 270 mil só em Brasília.Leis voltadas para a esse público já existem há um bom tempo, tais como a Lei 7853/89 que institui a Política Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência, o Decreto 5296/04 que regulamenta a acessibilidade em todas as áreas do país.
Já a Lei 8.203 de 1991 obriga as empresas privadas com mais de 100 funcionários reservem entre 2 a 5% de vagas para pessoas deficientes. *** No Distrito Federal são 18 mil vagas que devem ser reservadas pelas empresas, mas apenas 4 mil portadores de deficiência estão inseridos no mercado de trabalho. O Crea DF juntamente com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia- Confea são parceiros na organização do EMSAT 2006 por acreditarem que cidades acessíveis e com mais qualidade de vida são possíveis, principalmente a partir da elaboração democrática de um Plano Diretor determinado pelo Estatuto da Cidade, em vigor desde 2001.
O Estatuto da Cidade estabelece que as cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes, cidades turísticas(independente do número de habitantes ) e áreas metropolitanas têm até outubro deste ano para apresentarem seus Planos Diretores. Sendo assim, as discussões realizadas durante o EMSAT poderão ajudar na elaboração de Planos Diretores que garantam acessibilidade e qualidade de vida para todos nas cidades brasileiras. Além disso, partindo do conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS) que atualmente define saúde como “um estado de bem estar físico, mental e social completo e não meramente ausência de doença ou enfermidade” o EMSAT 2006 pretende ser um espaço que proporcione às pessoas questionar, esclarecer e se conscientizar sobre a realidade da saúde nacional e mundial e as formas de transformar essa realidade com para conquistar e manter a Qualidade de Vida Relacionada a Saúde.
Público - São estimados cerca de 3.200 inscritos para os debates e um público visitante de quase 9.000 pessoas dentre profissionais das mais variadas áreas e estudantes.
Inscrições - As inscrições podem ser feitas pelo endereço eletrônico www.emsat.com.br ou pelo telefone (61) 32454581. O preço por período(manhã ou tarde) é de R$30,00 para estudantes e R$60,00 para o público em geral, mas para quem levar 1 kg de alimento não perecível o valor da inscrição é de R$30,00.
Veja aqui a programação.
Assessoria de Comunicação do Crea-DF
