Brasil cai no ranking de geração de emprego, candidatos dizem o que vão fazer para mudar quadro

Maceió (AL), 21 de agosto de 2006

A redução do Brasil à 15ª colocação no ranking mundial de geração de emprego gerou a questão sobre Sistema de Trabalho, feita aos presidenciáveis presentes na 63ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, evento que está sendo realizado no Centro de Convenções de Maceió, em Alagoas.

O senador e eng. Cristovam Buarque, candidato à presidência da República pelo PDT, foi o sorteado para responder essa questão, que recebeu comentário do também senador e eng. José Jorge, candidato à vice-presidente na Chapa de Geraldo Alckmin (PSDB).

Buarque disse que coerente com o seu partido defende todos os direitos trabalhistas e defendeu a ampliação e universalização destes. Mas ressaltou a necessidade de acabar com privilégios de certas categorias. Segundo ele com essas medidas será possível tirar da informalidade a grande quantidade de trabalhadores que se encontra nessa situação.

O senador lembrou que a luta de classes ainda permanece hoje e conta com mais um ator, além do empregado e o patrão: o excluído do mercado de trabalho, o desempregado. “É possível negociar fazendo com que alguns dos privilégios sejam abolidos, trazendo os de fora para dentro. Muitos sindicatos já defendem isso”, garantiu.

Fazendo eco com Buarque, José Jorge defendeu uma política de emprego que estimule à formalização de quem está no mercado informal. E acrescentou incentivo às micro e pequenas empresas, que hoje obedece à mesmas regras que as grandes.

Bety Rita Ramos
Da equipe da ACOM