Armando Monteiro diz que, embora limitado, PAC é compromisso do governo

Brasília, 15 de março de 2007

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi o tema central da participação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, na reunião do Colégio de Presidentes. Por uma hora ele falou sobre a visão que a indústria tem do programa.

“O Brasil desaprendeu a crescer”, disse Armando Monteiro logo no início de sua apresentação. “A conjugação de dívida pública com uma carga tributária asfixiante resulta em uma economia de baixo crescimento”, afirmou.

Monteiro diz que para ele, “o PAC tem o mérito de representar um compromisso do Governo com o crescimento, mas é limitado em seus instrumentos para realizar os projetos elencados”.
O presidente da CNI afirmou esperar que a lógica do investimento público em projetos de infra-estrutura “induza o investimento privado”, e ressaltou que é ilusório acreditar que a economia experimente um salto surpeendente em poucos meses.

“O problema não é acelerar o crescimento, é sustentar esse crescimento”, enfatizou. E concluiu: “o governo precisa dar sinais que vai conter os gastos correntes que só resultam em um baixo crescimento econômico”.

Com a presença dos 27 presidentes de Conselhos Regionais, o colegiado estará reunido até amanhã, 16/3 na Capital Federal.

Maria Helena de Carvalho
Comunicação/Confea