Angolanos visitam Confea

Brasília, 12 de junho de 2006

“Queremos aprender com a experiência do Confea para revisarmos nossos procedimentos de registro profissional”, afirmou Sebastião Filipe, secretário executivo da Conicle (Comissão Nacional dos Projetistas de Obras Públicas, Empreiteiros de Obras Públicas, Industriais de Construção Civil e Fornecedores de Obras), entidade ligada do Ministério das Obras Públicas, de Angola, ao falar do objetivo da visita feita ao presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, hoje pela manhã, em Brasília.

Acompanhado de Manuel Antônio Paulo, diretor nacional do Gabinete de Intercâmbio Internacional do mesmo ministério, Filipe explicou que a Conicle registra apenas empreiteiras  e que os profissionais da engenharia são registrados pela Ordem dos Engenheiros de Angola. Arquitetos e agrônomos têm suas próprias ordens.

Com cerca de 600 engenheiros registrados na OEA, Angola com perto de 14 milhões de habitantes, tenta se reconstruir depois da guerra que encerrada em 2002, assolou o país por cerca de 20 anos. “Não temos 50 km seguidos de estradas federais construídas e as das províncias estão em pior situação”, lamenta Filipe para quem “o Angola precisa de parcerias com outros países para se recuperar”.

Marcos Túlio respondeu todas as questões apresentadas por Filipe sobre a legislação brasileira, que rege o exercício profissional e também falou como são eleitos os presidentes e conselheiros do Sistema Confea/Crea. Ele também convidou Filipe Paulo para participar da 63ª Soeaa – de 20 a 24 de agosto em Maceió – e para a WEC 2008.

Convidado a ir para Luanda participar da revisão de leis referentes ao exercício da Engenharia, Marcos Túlio entregou a Filipe farto material sobre a legislação profissional e sobre o funcionamento do Sistema Confea/Crea. Ele afirmou que o Conselho “está disposto a ajudar na reconstrução de Angola”, e citou ainda o protocolo de intenções assinado entre Confea e a Ordem dos Engenheiros de Angola, em 2004, onde o intercâmbio de informações científicas e técnicas, estágios para estudantes e recém-licenciados e o incentivo a atividades culturais ligadas à profissão, estão estabelecidas”.

Maria Helena de Carvalho
Da Assessoria de Comunicação do Confea