Ainda dá tempo de ser conselheiro federal

Brasília, 8 de julho de 2022.

Depois de milhões de brasileiros terem escolhido o próximo presidente da nação, nos dias 2 e 30 de outubro (no caso de haver segundo turno), será a vez de milhares de profissionais da área tecnológica elegerem seus representantes no plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. Em 2022, as eleições do Confea definirão as vagas que representarão as modalidades de Engenharia Industrial do Acre, de Agronomia de Alagoas, de Engenharia Elétrica do Amapá, de Engenharia Civil do Rio de Janeiro, de Engenharia Civil de Rondônia e de Engenharia Elétrica de Sergipe.

Anualmente, os profissionais do Sistema Confea/Crea elegem um terço do Plenário Federal. Neste ano, o pleito contará também com as eleições para diretor administrativo da Mútua de Rondônia (o titular renunciou ao cargo) e para presidente do Crea-PA (o então presidente eng. civ. Renato Milhomem faleceu no último 3 de junho).

Com potencial de cerca de 160 mil eleitores, as eleições ocorrerão em 3 de novembro de 2022. Estão aptos a votar todos os profissionais registrados nos Creas que ocuparão as vagas em disputa (o votante deve estar adimplente até 2 de outubro). As votações serão realizadas pela internet, como no ano passado. Se assim desejar, o profissional poderá utilizar as instalações do Crea para computar seu voto. 

O requerimento para registro de candidatura deve ser realizado até 5 agosto. Antes, em 2 agosto, é o prazo para que os candidatos se desincompatibilizem de cargos, empregos ou funções no Confea, no Crea ou na Mútua. Mais informações e formulários podem ser encontrados em confea.org.br/funcionamento/eleicoes/2022.

Atenção, profissional eleitor: a data-limite para atualizar dados cadastrais junto ao Crea (para fins de autenticação no sistema de votação eletrônica) é 3 de outubro. Também é este o prazo para quitar eventuais débitos junto ao Conselho Regional.
 

 

De acordo com o conselheiro federal coordenador da Comissão Eleitoral Federal, eng. civ. Daltro de Deus Pereira, há muitos desafios na condução de um processo eleitoral. “Um deles é atender as demandas do Sistema sem ultrapassar a regulamentação. Todas as nossas posições têm que ser muito bem fundamentadas, com base na Resolução nº 1.114/2019”, contou.

Além disso, a atenção à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também foi um desafio mencionado por Pereira. “Temos que ter cuidado com os dados dos profissionais”. O falecimento dos presidentes dos Creas do Pará, eng. civ. Renato Milhomem, e da Paraíba, eng. civ. Antonio Carlos Aragão, foi outro ponto delicado do processo eleitoral deste ano no Sistema Confea/Crea e Mútua, de acordo com o conselheiro.

Beatriz Craveiro
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Marck Castro/Confea