13 de Julho, Dia do Engenheiro Sanitarista

Brasília, 14 de julho de 2005.

 A área de Engenharia Sanitária cresceu muito nos últimos anos e embora milhares de brasileiros ainda não tenham acesso à água tratada e aos serviços de esgoto sanitário, talvez o reconhecimento da importância da atividade para a saúde pública e para o meio ambiente, além da ampliação do mercado de trabalho é o que os engenheiros sanitaristas têm a comemorar na data dedicada à profissão, 13 de Julho.
 
Para Anna Virgínia Machado, representante da  ABES  (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), "as boas oportunidades que o segmento experimenta hoje são reflexo da criação de instrumentos como o Ministério das Cidades, a lei do Estatuto da Cidade, o Conselho das Cidades e o estabelecimento das Metas do Milênio, visando melhoria da qualidade de vida das populações, principalmente aquelas que moram na periferia dos grandes centros urbanos  e na área rural, onde os déficits de água de qualidade e de esgoto são grandes. A questão dos resíduos sólidos, para Anna Virgínia, merece a atenção dos administradores das cidades quando o tema é sustentabilidade ambiental, "em função da grande quantidade de lixões que ainda existem , onde os resíduos não são dispostos de forma sanitariamente adequada.
 
Anna Virgínia lembra que o Brasil  discute hoje o que ela considera dois documentos importantes, o projeto-de-lei que institui a Política Nacional de Saneamento Ambiental e o ante-projeto-de-lei que estabelecerá a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Estes instrumentos contribuem para a implantação de sistemas de gestão avançados, fortalecendo as ações de engenharia, como o caso da logística reversa”, afirma.
 
Com cerca de dez mil associados, a Abes se prepara para a realização do 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária que deverá reunir perto de cinco mil pessoas na cidade de Campo Grande (MS), de 18 a 23 de setembro próximo, contando com cerca de 150 sessões e uma exposição técnica,  com a participação de profissionais do Brasil e do exterior.
 
Por Maria Helena de Carvalho
Da Equipe da ACOM