Seis projetos são premiados pela Mútua na 74ª Soea

Belém, 14 de agosto de 2017.

As premiações da Mútua - que foram lançadas na Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea) de 2016 - tiveram suas segundas edições realizadas em Belém (PA). O Mútua Premia, que seleciona projetos de associados nas áreas de sustentabilidade, energias renováveis e inovação, e o Prêmio Mútua-Anprotec de Inovação e Empreendedorismo, para incentivar a criação de iniciativas empreendedoras por parte dos profissionais do Sistema e estudantes de cursos reconhecidos da área tecnológica, selecionaram seis projetos - três em cada prêmio. Os autores participaram da solenidade de premiação na quinta-feira (10), durante o “Momento Mútua” na 74ª Soea.


Mútua Premia


Na categoria propriedade intelectual, o vencedor do Mútua Premia 2017 foi o associado de São Paulo, eng. civil Álvaro Augusto Filho que, por meio de benefício da Mútua, pôde expandir internacionalmente o registro de sua patente ao projeto de um dispositivo para servir líquido gaseificado com válvula para introdução de CO2.


Na categoria inovação, o vencedor do Mútua Premia 2017 foi associado do Pará, eng. florestal Anísio José da Silva Júnior que, por meio de benefício da Mútua, desenvolveu um software para automação de coleta de informação para gerenciamento e controle de produção florestal.


Na categoria empreendedorismo, a vencedora do Mútua Premia 2017 foi a associada de Sergipe, eng. civil Juliana Moura de Souza que, por meio de benefício da Mútua, abriu seu próprio negócio – um Pet Shop e consultório veterinário. Com a construção de um sólido plano de negócio e de pesquisas de conhecimento do mercado, utilizou um orçamento considerado modesto e teve o retorno de seu investimento em pouco tempo.


Prêmio Mútua-Anprotec de Inovação e Empreendedorismo
Miler Ricardo Vicente, eng. agrônomo de São Paulo, Cássia Jayne Santos do Nascimento, estudante de engenharia civil de Alagoas e Ingrid Monique Oliveira Teles, eng. de produção do Pará, receberam da Diretoria Executiva da Mútua, do vice-presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, e do professor e membro do Contecc José Geraldo Baracuhy, os certificados de vencedores da premiação e detalharam seus projetos aos participantes.


Sistema de gestão agronômica com base em visão artificial - Miler Ricardo Vicente

Sistema de gestão agronômico (administrativo e manejo nutricional) com base em visão artificial (processamento digital de imagem), utilizando técnicas de redes neurais, com torre de monitoramento que vai acompanhar o desenvolvimento da planta, tirando e processando imagem por cor, textura, morfologia e infravermelho, a cada 30 minutos. Esses dados são transmitidos por meio de uma rede mesh ou uma rede de malha, enviando os dados para nuvens, aplicando o teorema da internet das coisas (Iot), gerando para o produtor, em tempo real, a necessidade de fertilizantes das plantas.


Fabricação de materiais de construção civil a base de resíduos de construção e demolição - Cássia Jayne Santos do Nascimento
Fabricação de materiais de construção civil a base de resíduos de construção e demolição, sem a utilização de quaisquer matérias-primas. Para servir como aglomerante da mistura são utilizadas garrafas PET em diferentes proporções, a fim de obter a capacidade de absorção de água necessária no material, obedecendo aos dispostos normativos de cada tipo de material de construção. Os materiais (resíduos e garrafas PET) são misturados e lavados ao forno em fôrmas apropriadas até atingirem a homogeneidade e resistência necessária. Esse processo permite a produção de materiais de construção de excelente qualidade, barateia as construções e evita a utilização de novas matérias-primas, além de ajudar na preservação do meio ambiente e possibilitar a geração de emprego e renda.


Confecção de um filtro com carvão ativado a partir dos caroços de manga – Ingrid Monique Oliveira Teles
Confecção de um filtro com carvão ativado a partir dos caroços de manga, a fim de utilizá-lo no tratamento de água para consumo, além de mostrar uma nova destinação para o aproveitamento do fruto. Para a realização do projeto foram utilizadas 15 mangas (Mangifera indica L.) em que foi aproveitado 100% da fruta, com a utilização da casca para produção de farinha - produto que está em processo de análises para decidir onde melhor se encaixa, e da polpa foi feito doce em massa. Dos caroços é produzido o carvão ativado para o filtro ecológico feito de garrafa pet, areia e o carvão ativado. Com as 15 mangas, foi obtido 69,75 g de carvão ativado, sendo que no filtro foi utilizado 10g, para filtrar 5l de água, 2,5 de água da chuva e 2,5 da água da Baia do Guajará.

Equipe de Comunicação da Mútua