Brasília (DF), quarta-feira, 24 de março de 2004. Eleito coordenador nacional da Câmara Especializada

de Agrimensura, o engenheiro agrimensor Ziócelito Bardini, tendo como adjunto o geógrafo Sérgio Velho (Crea-RJ), considera que a reconquista do espaço profissional será a principal bandeira de luta para 2004. "Vamos aproveitar a discussão sobre a reformulação da Resolução 218 e das outras leis que tratam da concessão de atribuição profissionais para garantir nosso espaço", disse.Outra meta é aprimorar o PL- 633/2003 que originou-se a partir do PL 24 - que deu atribuição a vários profissionais para fazer georeferenciamento. Bardini defende que o profissional de outra categoria tenha, no mínimo, pós-graduação ou curso de especialização com 360 horas para obter o direito de realizar essa atividade profissional. A perspectiva de um mercado de trabalho mais amplo, a partir da determinação do governo de que todas as propriedades rurais menores de 500 hectares devem ser georeferencidas estimulou os profissionais da engenharia de agrimensura. "Queremos mais escolas públicas de agrimensura, pois o volume de trabalho que se apresenta é grande", disse Bardini. Ele calcula que atuem no País pouco mais de três mil profissionais.O ex-coordenador Hamilton Fernando Shenckel disse que esta preocupação é a que está em maior destaque para este ano. A entrada de estrangeiros no país, com visto de turista, e que passam atuar profissionalmente preocupa. "Queremos que o Crea juntamente com Ministério Público fiscalize essa mão-de-obra", destacou.De acordo com Shenckel uma das principais realizações da Câmara, em 2003, foi a elaboração e distribuição do Manual de Fiscalização para os profissionais nos Creas. Para este ano aguardam a execução das normas previstas no Manual. "A partir de agora esperamos colher os frutos já plantados", destacou. Ana Maria Mejia - Jornalista Convidada