Em Florianópolis, no campus da UFSC, duas casas-modelo de tipologias semelhantes foram construídas com materiais diferentes: uma é executada em madeira de reflorestamento do tipo pinus e a outra é feita de blocos pré-moldados, concretos e argamassas produzidos com a adição de resíduos. Cinzas de termoelétricas, cinzas de cascas de arroz e entulho da construção civil são resíduos usados como ´aditivos´ nos novos materiais.
No caso do protótipo em madeira, construído em parceria com a empresa Battistella, de Lages, o objetivo é ampliar o sistema de produção da empresa, que há vários anos atende a classe média e média-alta, para novos públicos. De acordo com a coordenadora do projeto, professora Carolina Palermo Szücs, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, a revisão do sistema construtivo foi viabilizada para atender a uma faixa de renda de quatro a dez salários mínimos. O modelo que está sendo demonstrado tem 37 metros quadrados, distribuídos em dois pavimentos, e utiliza intensivamente a madeira. Tanto nas paredes e entrepisos, quanto na cobertura, que tem estrutura e telhas de madeira.
Ao lado da casa-modelo de madeira, um outro protótipo foi erguido em alvenaria estrutural, com blocos modulares produzidos com adição de cinzas da Termoelétrica Jorge Lacerda. A construção também está permitindo o uso e avaliação de um concreto produzido com adição de cinzas da casca de arroz, que conferem alta resistência ao produto. De acordo com a coordenadora do projeto, professora Janaíde Cavalcante Rocha, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Construção e do Laboratório ValoRes (Valorização de Resíduos na Construção) da UFSC, o protótipo também está sendo usado para pesquisa e demonstração de soluções para a construção sustentável. Estão sendo experimentadas instalações elétricas otimizadas para baixo consumo de energia, painéis fotovoltaicos para geração de energia e sistema de aproveitamento da água de chuva. Um sistema de tratamento de esgoto no local da construção está também em avaliação.
Outro protótipo que também está sendo desenvolvido pelo Programa Habitare e que será inaugurado em breve emprega um processo construtivo em painéis pré-moldados de cerâmica estrutural. A construção vai permitir a aplicação de painéis verticais, horizontais e curvos, que vêm sendo montados no próprio campus universitário. O protótipo terá 80 metros quadrados e será construído nas proximidades do Departamento de Engenharia Civil. Considerado um dos mais econômicos e racionais métodos construtivos, a alvenaria estrutural elimina o ´esqueleto´ da obra. Por isso, pode gerar construções mais econômicas do que prédios estruturados em concreto armado ou em aço. Há redução no uso de concreto e ferragem, economia no uso de madeiras para formas e necessidade de menor espessura nos revestimentos. De acordo com o coordenador do projeto, professor Humberto Ramos Roman, do Departamento de Engenharia Civil da UFSC, os estudos buscam também ganhos em termos de qualidade.
No caso do protótipo em madeira, construído em parceria com a empresa Battistella, de Lages, o objetivo é ampliar o sistema de produção da empresa, que há vários anos atende a classe média e média-alta, para novos públicos. De acordo com a coordenadora do projeto, professora Carolina Palermo Szücs, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, a revisão do sistema construtivo foi viabilizada para atender a uma faixa de renda de quatro a dez salários mínimos. O modelo que está sendo demonstrado tem 37 metros quadrados, distribuídos em dois pavimentos, e utiliza intensivamente a madeira. Tanto nas paredes e entrepisos, quanto na cobertura, que tem estrutura e telhas de madeira.
Ao lado da casa-modelo de madeira, um outro protótipo foi erguido em alvenaria estrutural, com blocos modulares produzidos com adição de cinzas da Termoelétrica Jorge Lacerda. A construção também está permitindo o uso e avaliação de um concreto produzido com adição de cinzas da casca de arroz, que conferem alta resistência ao produto. De acordo com a coordenadora do projeto, professora Janaíde Cavalcante Rocha, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Construção e do Laboratório ValoRes (Valorização de Resíduos na Construção) da UFSC, o protótipo também está sendo usado para pesquisa e demonstração de soluções para a construção sustentável. Estão sendo experimentadas instalações elétricas otimizadas para baixo consumo de energia, painéis fotovoltaicos para geração de energia e sistema de aproveitamento da água de chuva. Um sistema de tratamento de esgoto no local da construção está também em avaliação.
Outro protótipo que também está sendo desenvolvido pelo Programa Habitare e que será inaugurado em breve emprega um processo construtivo em painéis pré-moldados de cerâmica estrutural. A construção vai permitir a aplicação de painéis verticais, horizontais e curvos, que vêm sendo montados no próprio campus universitário. O protótipo terá 80 metros quadrados e será construído nas proximidades do Departamento de Engenharia Civil. Considerado um dos mais econômicos e racionais métodos construtivos, a alvenaria estrutural elimina o ´esqueleto´ da obra. Por isso, pode gerar construções mais econômicas do que prédios estruturados em concreto armado ou em aço. Há redução no uso de concreto e ferragem, economia no uso de madeiras para formas e necessidade de menor espessura nos revestimentos. De acordo com o coordenador do projeto, professor Humberto Ramos Roman, do Departamento de Engenharia Civil da UFSC, os estudos buscam também ganhos em termos de qualidade.