Presidente destaca ação parlamentar ao plenário e à Confaeab

Brasília, 10 de maio de 2018.

"Plenária foi marcada pela homenagem à funcionária Marcelina Goulart de Souza"

Iniciada na manhã desta quinta (10), a plenária 1459 foi dedicada à funcionária, com 34 anos de casa, Marcelina Goulart de Souza, falecida nesta madrugada. Pela primeira vez participando de uma reunião no Bloco B do Confea, onde Marcelina trabalhou nos últimos anos, o presidente Joel Kruger destacou, durante a Assembleia Geral da Confederação das Associações de Engenheiros Agrônomos do Brasil – Confaeab, na ação parlamentar e ministerial promovida ontem.

“Tivemos apoio do ministro do Trabalho Helton Yomura e do secretário de Governo Carlos Marun para definir a federalização do plenário do Confea. E estivemos com o deputado Ricardo Izar, que está sensível às nossas questões”, disse, considerando a importância de sensibilizar os deputados por meio das entidades do Sistema.  “Estamos atentos e temos certeza de que estamos avançando rapidamente”.

"Presidente Joel Krüger ao lado do presidente da Confaeab, Angelo Petto Neto, e do coordenador do Colégio de Presidentes, Francisco Almeida"

Krüger e os conselheiros federais foram recebidos pelo presidente da  Confaeab, Angelo Petto Neto. “Como produtor rural, acredito que a vocação única do país é o exercício da agricultura. A agricultura começa na cidade, por meio de suas tecnologias, e vai para o campo. E essa agricultura movimenta o país todo”, disse o anfitrião.

“Primeira vez que estou participando de uma reunião formal neste prédio”, comentou o presidente Joel Kruger, reconhecendo a importância estratégica da Agronomia para o país. “É fundamental para a nossa vida no dia a dia e para a nossa economia e concordo com o Angelo, existe uma integração de todas as modalidades com a engenharia agronômica”, disse, saudando a unidade do Sistema, desde 1933.

Mobilização e novos rumos
Ao citar o exemplo do paisagismo e da jardinagem entre as atribuições relacionadas ao exercício da Agronomia, nos projetos tratados ontem no Congresso, Krüger ponderou sobre o PL 3.423/2012 que envolve demandas dos engenheiros agrônomos em relação ao Conselho Federal de Biologia. “Encaminhamos bem, e o deputado Ricardo Izar concordou de fazer um projeto substitutivo que atendesse à Agronomia, que não entrasse na área privativa da Agronomia”, relatou, informando as ações que serão tomadas para desenvolver um projeto substitutivo e pedindo o empenho das entidades para mobilização de suas bases em favor da defesa dos projetos de lei afetos ao Sistema.
Ao garantir maior apoio para a divulgação das entidades, Joel Krüger também apontou os rumos da atuação do Conselho junto a elas. “Vamos desenvolver uma metodologia nova, estritamente legal, com uma política estabelecendo linhas de atuação como editais de chamamento público, locação de estandes, política de patrocínios para eventos e uma maior atenção aos Colégios de Entidades Regionais – CDERs”, disse, garantindo amplo apoio à realização do XXXI Congresso Brasileiro de Agronomia, no Rio de Janeiro, no próximo ano.

Informes

"Mesa de trabalhos da plenária 1459"

Ao início da plenária, o diretor de tecnologia em exercício da Mútua, José Geraldo Baracuhy, apresentou as atividades da Caixa de Assistência dos Profissionais, representando o presidente em exercício da Mútua, Marcelo Morais. Pontos como a adequação do Currículo Lattes às Anotações de Responsabilidade Técnica, a participação do Confea em um documento da Unesco sobre a engenharia brasileira, a prestação de contas financeira, a evolução dos benefícios reembolsáveis e da previdência privada e ainda as tratativas com a Capes para criar a Rede Mútua de Capacitação e Inovação foram apresentados.

“Também temos que olhar para o futuro. Seguindo os 15 desafios globais da humanidade da ONU, elaboramos os princípios Mútua 2030, para o qual temos desenvolvido oficinas para análise de ambiente”, disse Baracuhy, que recebeu os agradecimentos do conselheiro federal Alessandro Machado pelo apoio da equipe da Mútua para o alinhamento já consolidado com 18 Creas em relação ao projeto de criação da ART Nacional.

Ceap, CP, CDEN e CCEEC

Comissão de Educação e Atribuição Profissional - CEAP e Colégio de Entidades Nacionais - CDEN também se manifestaram. O coordenador da CEAP, conselheiro Osmar Barros Júnior, informou que, ao lado do conselheiro Daniel Salati e do assistente Fábio Merlo, foi recebido pelo presidente da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação, Luiz Roberto Lisa Curi. “Colocamos o Sistema à disposição para a reformulação das diretrizes curriculares do ensino de engenharia. O conselheiro nos convidou a participar. Vamos nos reunir com a Associação Brasileira de Ensino de Engenharia – Abenge para tratar  desse tema”.

O coordenador do Colégio de Presidentes (CP), eng. agr. Francisco Almeida, fez considerações sobre o tratamento do PL dos arquitetos e a federalização do plenário. “Foi uma ação bastante proveitosa, o ministro do Trabalho sugeriu criarmos um GT para tratar da federalização do plenário, tema também tratado com o ministro Carlos Marun. Foi uma das visitas mais produtivas que tivemos no Congresso Nacional”. “A receptividade tem sido muito boa”, confirmou o vice-presidente do Confea, Edson Delgado.

Coordenador do CDEN, Wilson Lang destacou a crise do país. “As forças vivas da sociedade da Engenharia, Agronomia e demais ciências do Sistema precisam se manifestar porque houve uma parada nas obras, além do impacto das novas tecnologias”, disse, informando que o CDEN está estimulando as entidades a participar do edital de chamamento público da Petrobras Ambiental.

“O CDEN propõe um programa de planejamento estratégico para as entidades regionais que formam os CDERs, também queremos fazer isso em nível nacional”, disse, apresentando ainda sugestões para a comunicação do Sistema.

Coordenador adjunto da Coordenadoria Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Civil - CCEEC, Jorge Luiz Muniz de Mattos pediu para o plenário reanalisar a questão do Livro de Ordem. Outro ponto foi “a exacerbação das atribuições”, por parte dos arquitetos. “Temos RRTs esdrúxulas em todo o país, comprovando atuações dos arquitetos em vários setores da Engenharia”, disse, sugerindo uma maior mobilização do Sistema.

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea