Rio de Janeiro (RJ), quarta-feira, 19 de março de 2003. Durante a solenidade do 5º Encontro Nacional dos Centros de Referência do Movimento de Cidadania do Movimento, no Palácio Quitandinha, o presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALERJ, deputado estadual André do PV falou sobre a importância do Movimento de Cidadania pelas Águas e sobre o destino a ser dado às plantações de soja transgênica no Brasil.André do PV ressaltou que Movimento vem trazendo à tona uma das discussões mais antigas que é a possibilidade de se faltar água no mundo. "Há 25 anos atrás, minha mãe, Dalva Lazarone, ex-secretária de Meio Ambiente de Duque de Caxias e vereadora, foi uma das primeiras pessoas a montar uma coordenadoria de Meio Ambiente. Hoje, vemos a continuidade desta discussão de que, dentro de 30 anos, a água acabaria no mundo. Temos apenas cinco anos para tentar reverter este problema. Países como a China e Israel já sofrem com a carência deste mineral, há uma grande possibilidade desta falta d'água se alastrar pelo mundo, num espaço de tempo de cinco há 10 anos, fazendo com que nós, nosso filhos e netos venhamos sentir na própria pele este drama.", disse o deputadoDe acordo com o deputado, o MCPA ganhou mais espaço na mídia, tendo José Chacon de Assis como precursor."O Chacon vem desenvolvendo este trabalho que tem crescido e que o presidente do CREA-RJ, Reynaldo Barros vem dando continuidade. A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da ALERJ, apóia integralmente esta iniciativa". Soja Transgênica: O que fazer com ela?O deputado falou também sobre a questão da soja transgênica, afirmando que, é um absurdo o plantio desta soja, num solo tão fértil, como o do nosso país. "Hoje o mercado internacional exige a soja orgânica e não a transgênica. Estava conversando com o presidente do CREA-RJ, Reynaldo Barros, sobre a legalidade de se queimar as plantações de soja transgênica, como se fazem com as plantações de maconha. É uma discussão a ser aprofundada.A lei não pode retroagir para prejudicar e sim para beneficiar o réu.É preciso ver uma forma de se compensar quem plantou a soja transgênica, no governo anterior, quando era legal. A excelente determinação do presidente Lula de se proibir a plantação desta soja e a proibição dos transgênicos e a atuação da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que é verdadeiramente do Meio Ambiente, trouxe esta discussão quanto ao destino desta soja. Temos que abrir um fórum de debates para debater em todos os níveis, a fim de chegarmos a uma conclusão do que se fazer com ela.A queima, do ponto de vista jurídico é ilegal, devemos buscar novas soluções para este impasse", finalizou o deputado. Assessoria de Comunicação Social - Crea-RJ
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