Brasília, 12 de novembro de 2015.

O encerramento do 2º Treinamento Nacional de Fiscalização do Sistema Confea/Crea foi marcado, na tarde dessa quarta-feira (11), por um apelo do presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. José Tadeu da Silva defendeu que os mais de 50 participantes contribuam com um debate que deverá abranger todo o Sistema ao longo do próximo ano para promover “um desenho que mude a nossa cultura de fiscalização”.

Inovar a fiscalização é necessário para ajudar a modernizar o Sistema Confea/Crea e Mútua, fiscalizando eficazmente para valorizar os profissionais da Engenharia e da Agronomia, na visão de José Tadeu.  “Temos que preparar a fiscalização do futuro também para essa moçada que não se desliga do celular. Tragam propostas de inovação em nossa fiscalização, fazendo com que tenhamos uma fiscalização ágil, rápida e principalmente eficaz e eficiente, dentro do mundo atual”, disse, advertindo que as propostas precisam ser coerentes com o ordenamento jurídico do Confea, antes de conclamar: “Aceitam o desafio?”.

Para isso, o presidente do Confea espera mobilizar os fiscais e gerentes de fiscalização de todo o Sistema Confea/Crea durante o próximo ano. “Queremos saber de vocês o que vocês podem nos trazer, em termos de inovar a nossa fiscalização. A internet é apenas uma ferramenta a mais para agilizar a nossa fiscalização. Temos que promover algumas mudanças, o que, em geral, causa alguns incômodos.  O contexto do país nos leva a tais mudanças, a uma quebra de paradigmas na forma de fazer a fiscalização. Assim, vamos ter um maior planejamento que contemple a unidade de ação, a defesa dos profissionais, mas que produza efeitos para os profissionais e para as empresas do Sistema”.

 O presidente do Confea sustenta que nenhum dos outros 30 conselhos dispõe do aparato de fiscalização do Sistema Confea/Crea. “Temos muitas pessoas envolvidas na fiscalização do exercício profissional e das atividades profissionais”, disse, enfatizando a conjunção ‘e’, presente no artigo 24 da Lei nº. 5.194/1966. “A fiscalização é o principal instrumento de valorização profissional porque, atuando bem, ela não só cumpre a nossa missão de proteger a sociedade da atuação de leigos, garantindo segurança aos cidadãos, mas também protege do mau profissional, que não garante a ética. E essa fiscalização tem que ter uma unidade, esta é a razão deste treinamento e desta mobilização que esperamos ampliar no ano que vem”.