Brasília (DF), quarta-feira, 28 de abril de 2004. Todos os 27 Estados brasileiros já estão inseridos no Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), somente três faltam entrar, efetivamente, em operação. Estes resultados foram comemorados pelo coordenador da Comissão Organizadora do II Encontro Nacional dos Programas da Qualidade da Construção, Paulo Sérgio Arias, durante o evento realizado nos dias 22 e 23 de abril em Florianópolis. Os Estados de São Paulo, Bahia e Santa Catarina são os mais avançados no estágio de implantação dos processo pelas empresas e os que possuem maior número de empresas certificadas.Arias explicou que a medida em que o Programa vai avançando, as coisas vão sendo ampliadas. "Isto é, em 1998 começou só com as construtoras, que fazem a parte de serviço, fundação, zootecnia e projetos. Depois veio a expansão para a parte dos materiais. Têm vários Estados que trabalham com diferentes materiais. Santa Catarina, por exemplo, é o Estado que mais trabalha com insumos, existem onze núcleos locais. Como o Programa de insumos ainda não é um Sistema da Qualidade, é um PSQ - Programa Setorial - então, um Estado pode estar fazendo alguma coisa diferente de outro. Este encontro é exatamente para fazer a uniformização desses PSQs que ainda não estão harmonizados", disse se referindo ao II Encontro.Certificados - As empresas que trabalham com serviços são certificadas evolutivamente. Todo o processo foi dividido em quatro fases. Para cada uma delas há uma auditoria feita pela certificadora, caso considerado pleno atendimento das normas é concedido um certificado.O processo começa pelo nível "D", quando a empresa chega ao nível "A" é porque atendeu todos os requisitos da ISO 9000. Porém, segundo Arias o PBQP-H é mais que a ISO porque são 20 processos controlados. " É como se fossem 20 ISOs. São trabalhados na faixa de 30 materiais e 20 serviços, é muito mais difícil que a ISO que é só um processo. Quando se trata de insumo (produto) é concedido selo e não certificado", explicou o coordenador.Implantação - Questionado sobre o custo da implantação do processo de qualidade, Arias disse que é importante levar em conta que o investimento é em qualidade. Ele acredita que no balanço final o "caro" que custou é muito insignificante em relação ao benefício adquirido e cita como exemplo as empresas de cerâmica vermelha onde os funcionários devem receber, por lei, um adicional de salubridade. "Empresas desse setor que entram no programa fazem o tratamento todo especial de limpeza de materiais, de controle de processo, entre outras medidas, o que descaracteriza a insalubridade e não há mais a necessidade dessa despesa. Ao mesmo tempo que proporcionam segurança para os trabalhadores e para a sociedade", ressaltou o coordenador.Para Arias o Programa de Qualidade é o jogo do "ganha ganha". Ele explica que a empresa que começa a implantar o PBQP- H tem uma série de trabalhos, mas em compensação reduz o desperdício de material, de mão-de-obra. "Todas as obras são feitas da mesma forma porque há um controle do processo de produção", enfatizou. Bety Rita Ramos
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