Belém, 9 de agosto de 2017.
Inicialmente ligada ao Ministério dos Transportes, a EPL foi criada em 2012. Desde 2014, voltou-se, também, para aprofundar estudos e oferecer suporte na elaboração de projetos e na captação de recursos do governo federal para viabilizá-los.
"Os investimentos decorrem de estudos feitos com a efetiva participação da EPL”, disse, adiantando que a Empresa de Planejamento e Logística oferece estruturação de projetos em concessões de rodovias, elaboração de estudos e obtenção de licenciamentos ambientais, elaboração de transporte ferroviário de alto desempenho e elaboração de carteira de investimentos de médio e longo prazos.
“Precisamos evoluir no que se refere a licenciamentos ambientais”, sugeriu, admitindo que o grande desafio tem sido integrar o público e o privado. A obtenção dos licenciamentos ambientais é indispensável para evitar problemas em obras, tais como atrasos e prejuízos, observou. Os programas de parceria contam, via de regra, com o apoio de duas instituições financeiras: a Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Através do PPI, vem sendo possível a liberação de investimentos de longo prazo, com as obras executadas retornando, posteriormente, ao poder público e trazendo benefícios à sociedade. Os contratos de parcerias envolvem diversos tipos de concessão, tais como a comum, a concessão patrocinada, administrativa, de serviço público, de direito real e de arrendamento de bem público.
José Carlos Medaglia Filho fez questão de enfocar, também, a importância da engenharia no cenário nacional e o papel de um bom técnico para o sucesso dos projetos. Frisou que, na atualidade, é cada vez mais necessária a consciência do profissional sobre a relevância de permanecer em constante processo de reciclagem.
Mozarly Almeida
Equipe de Comunicação do Confea/Crea e Mútua