Para professor, projeção internacional da Esalq se deve à preparação para entender e atender o presente e o futuro

Brasília, 16 de agosto de 2017.

 

“Preparar os agrônomos para o presente e para o futuro”. Essa é, na opinião de um de seus professores, Antonio Roque Dechen, uma das estratégias que colocam a Esalq  - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em 5º lugar no ranking das melhores universidades que ensinam ciências agronômicas no planeta. Para ele, as outras estratégias são “trabalho em equipe, pioneirismo, força de vontade, formação de pessoal de alta qualificação, conhecimento da realidade do país e, nesse cenário, a Esalq é pioneira”, completa.

Voltada ao ensino, pesquisa e extensão universitária nas áreas de ciências agrárias, sociais e ambientais, a escola foi fundada em 1934 por Luiz Vicente de Souza Queiroz - engenheiro agrônomo formado na Europa, um dos 15 filhos do Barão de Limeira -, localizada hoje no campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), e obteve 89,6 pontos em pesquisa realizada em 2016, pela editora U.S News and World Report, que avalia as melhores faculdades em 22 áreas do conhecimento. Nessa mesma avaliação, a escola ocupa a primeira colocação nos quesitos publicações e colaboração internacional.

"Antonio Roque Dechen comenta ranking em que a Esalq se destaca"

Antonio Roque Dechen, presidente do Conselho Científico Agrossustentável e da Fundação Agrisus, e membro do Conselho do Agronegócio Cosag-Fiesp (Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias de São Paulo), é professor titular de “Nutrição mineral de plantas”, do Departamento de Ciência do Solo da Esalq/USP.  Dos 14.500 alunos formados pela instituição, Dechen, como é conhecido, calcula que tenha lecionado para 70% deles. Com essa carga de experiência, o professor afirma que mesmo com um grande número de escolas de agronomia, “a Esalq tem o privilégio de ter entendido a modernidade e atendido a realidade”.

Dechen atribui o destaque internacional à interação com outros países, já que a Esalq tem parcerias com universidades norte-americanas, francesas, holandesas e alemãs. Para o professor, esse cenário possibilita uma visão internacional, permite a troca de alunos e profissionais, integração e interação, o que resulta em projeção internacional.  O intercâmbio que vem sendo estimulado há anos pela instituição é um fator que, para Dechen, revela o dinamismo da escola, que atualmente tem 80 alunos estudando na França e que receberão dupla diplomação. 

 

Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea