“Gestão de riscos e integridade no setor público” é tema do V Encac

Brasília, 01 de novembro de 2019.

Com um extenso e intenso currículo de formação para os seus 32 anos (Ver Perfil) e com uma trajetória profissional que inclui a passagem pelo Confea (de 2008 a 2011, na Gerência de Tecnologia e Informação), Priscila Diniz, hoje Auditora Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), foi a palestrante da manhã da 6ª feira, 01/11, último dia do V Encontro Nacional de Integração dos Contadores, Auditores e Controladores (Encac).

“Pretendo trazer a prática da gestão de riscos”, indicou Priscila, logo no início de sua palestra sobre “Gestão de riscos e integridade no setor público”, e usando a frase “há riscos que não se pode correr e há riscos que não se pode deixar de correr”, dita por Peter Drucker, escritor, professor e consultor administrativo de origem austríaca, considerado como o pai da administração moderna. 

Priscila Diniz

Para viver as duas situações, Priscila lembra que “existe o controle interno que o gestor lança mão no dia-a-dia”
Considerando o “Mundo Vuca” - abreviatura norte-americana que resume o mundo de hoje que muda em velocidade acelerada, tem destino incerto e sugere várias respostas para uma mesma questão -, a auditora resumiu de forma precisa o mundo atual “volátil, incerto, complexo e ambíguo”, chamando a atenção dos gestores para essa realidade.

Priscila aconselha que se tenha “uma equipe alinhada” para encarar os riscos e definir os controles que envolvem todo e qualquer objetivo a ser alcançado.  Segundo ela, um dos problemas que gera dificuldades é que “muitas vezes não paramos para analisar esse tripé, objetivo, risco, conrole”.  

“Todo o objetivo tem um risco atrelado e para todo o risco teríamos que ter um controle interno para mitigar os efeitos desses ricos, caso ocorram”.
Para um órgão que fiscaliza, a CGU “não pode ter telhado de vidro, embora como tantos órgãos públicos enfrente dificuldades financeira e de pessoal”.  Priscila defende a continuidade de estratégicas de gestão “o que nem sempre ocorre quando a administração é alterada”, informou.

Se há ferramentas que pode ajudar a controlar, existem três atitudes que são consideradas erros estratégicos: definir controle sem gestão de riscos - erro ais comum -,  insistir naquele tipo de controle porque é feito há tempos,  e também ignorar controles com gestão de riscos.
“Esse trabalho envolve mudança cultural”, ensinou a auditora que destacou “a importância do envolvimento da alta administração para alcançar melhor desempenho.

Resiliência também tem que ser uma caraterística dos gestores”, garante a auditora.
Numa síntese do tema tratado, Priscila afirma que “gestão de risco é um processo, ou seja, tem continuidade”, alerta que “há como se ter um nível razoável de segurança” e garante: “nenhuma ferramenta garante segurança absoluta, mas todas sugerem estratégias de prevenção”.

Perfil

Priscila Escórcio de França Diniz, é natural de Brasília. Graduada em Computação e pós-graduada em Controle Externo e Auditoria Governamental pela Universidade de Brasília (UNB). Atualmente exerce o cargo de responsável pelo Escritório de Projetos da Secretaria-Executiva da CGU, Priscila também é 

Certificada internacional em Auditoria de Sistemas de Informação (CISA/ISACA), em Gestão de Riscos (C31000/ISO) e em Gerenciamento de Projetos (PMI).  Na CGU, foi responsável entrega de projetos estratégicos, como Gestão de Riscos Corporativos, Plano de Integridade e Gestão do Conhecimento. 
 
Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea