Mútua: inadimplência em queda

Brasília, 26 de julho de 2018.

"Ex-conselheiro federal, o diretor-presidente em exercício da Mútua apresentou um panorama sobre a atuação da entidade"

Em apresentação bastante saudada pelos conselheiros, o diretor-presidente em exercício da Mútua, Marcelo Morais, promoveu um balanço de sua gestão à frente da entidade, nos últimos três meses e como diretor de Benefícios, durante a abertura da plenária nº 1.466, nesta quinta (26).  A nova diretoria assume no próximo dia 25, durante a 75ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia – Soea.

ÁLBUM DE FOTOS


O ponto mais discutido de seu levantamento foi a inadimplência em relação às operações de crédito da entidade, que recebeu 30 mil novos associados durante a atual gestão. Morais apresentou ações para a redução, desde 2012, desta inadimplência, cujo índice, em 2018, está em 0,14%, quando era da ordem de 8,81% naquele ano.

"Marcelo Morais descreveu a diminuição do percentual de inadimplência para as linhas de crédito na última gestão da entidade"

Paralelamente, há um incremento dos valores concedidos aos beneficiários, na ordem de R$ 128 milhões e 700 mil em 2018. Em 2017, a Mútua teve receitas totais de cerca de R$ 204 milhões e 900 mil, das quais 24,76%, custearam despesas na ordem de R$ 50 milhões e 752 mil.

Com base no Código de Defesa do Consumidor e de parâmetros do Banco Central, o diretor-presidente destacou que a entidade promove um intenso trabalho de conciliação para não deixar o associado sair da entidade, paralelamente a outras ações para recuperação dos créditos. O conselheiro federal Daniel Salati destacou que, diante da crise vivenciada pelo país, “seria até concebível que essa inadimplência aumentasse”.

ART estratégica


Entre as ações da entidade, o diretor-presidente em exercício da Mútua destacou a possibilidade de uma parceria com o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos - CGEE, unidade independente do Ministério da Indústria e Comércio.  Ele também agradeceu a parceria com o Conselho Federal como diretor, nos últimos três anos, e diretor-presidente em exercício, nos últimos três meses.

"Coordenador do CDEN, Wilson Lang, apontou a possibilidade de utilização estratégica do banco de dados da ART"

O relato da visita ao CGEE foi feito pelo coordenador do Colégio de Entidades Nacionais – CDEN, Wilson Lang. Segundo ele, é preciso ir além da centralização das informações sobre as Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs. “Podemos elaborar um conjunto de ações para explorar essas informações, que abrem um leque de oportunidades fantástico. São 4 milhões de ARTs por ano. Um arquivo gigantesco que pode fornecer muitas informações. Queremos promover um estudo dessa metodologia a partir da plataforma Lattes, o Curriculum Lattes”.

Segundo ele, a proposta de parceria com a CGEE pode tornar-se, assim, um projeto interessante para o Sistema. “Especialmente para os Creas”. Ele destacou que o projeto integra uma política de empregabilidade valorizada pelo CDEN.  “Somos os faróis de um conjunto de profissionais e precisamos viabilizar análises que permitam o reposicionamento deles, diante desta crise que vem ceifando a atividade profissional, sendo um perigo para a nação”.

Equipe de Comunicação do Confea