Crea-PA: Sistema integrado aos avanços tecnológicos

Brasília, 15 de fevereiro de 2018.

"Presidente Renato Milhomem: aproximação virtual das entidades e parcerias inclusive fora do Sistema em foco"

O novo presidente do Crea-PA, eng. civ. Carlos Renato Milhomem Chaves, considera importante que o Sistema Confea/Crea promova a integração dos Regionais. Com atuação no setor privado, o engenheiro civil é formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduado em Direito pela mesma instituição, Milhomem foi secretário municipal de Obras em São Domingos do Araguaia, no estado do Pará, entre 1999 e 2000.

Para seu mandato à frente do Crea-PA, no triênio 2018-2020, ele pretende dirigir-se à fiscalização, promovendo parcerias. “Vamos atuar em parcerias com outros órgãos, principalmente no interior. Vivemos em um estado de dimensões muito grandes e sem essa cooperação mútua não conseguiremos entregar à sociedade o trabalho que ela espera e de que precisa”.

Outra preocupação é com a intensificação da integração dos profissionais paraenses com os de outros estados, por meio de recursos tecnológicos diversos. “O avanço da tecnologia e da informática vem cada vez mais aproximando, tanto as pessoas quanto as entidades”. Orientações que incidirão sobre a atuação de mais de 67 mil profissionais cadastrados, incluindo mais de 18 mil engenheiros civis e 17 mil engenheiros eletricistas.

 

Site do Confea: Neste triênio à frente do Crea, quais os principais desafios já mapeados que demandam esforço e atuação? Eles constam da agenda de prioridades, como serão tratados e quais resultados positivos irão gerar?

Renato Milhomem -  Temos como desafio a valorização do servidor público de nosso Conselho. O bom servidor é aquele que trabalha e é recompensado, proporcionalmente pelos seus esforços. Para isso acontecer e podermos cobrar resultados mais eficazes, isso é primordial, assim como temos que dar condições intelectuais, estruturais e salariais para que se alcance tal objetivo.  Naquilo que é objetivo principal do Crea, a fiscalização, vamos atuar em parcerias com outros órgãos, principalmente no interior. Vivemos em um estado de dimensões muito grandes e sem essa cooperação mútua não conseguiremos entregar à sociedade o trabalho que ela espera e de que precisa. E também venho falando muito de engenharia pública, onde o Crea poderá ser parceiro na implementação de ações que visem à contribuição social.

Site do Confea: O senhor acredita que o Sistema Confea/Crea e Mútua demanda uma readequação de seus procedimentos? Por quê? Se sim, qual tipo de reestruturação é necessária e como a gestão do senhor(a) irá atuar neste sentido?

 

Renato Milhomem - Todo sistema evolui, e nesse contexto, sempre temos que estar atentos às inovações. Então, uma gestão tem que ser dinâmica, flexível e atenta às evoluções que nos chegam a todo o momento. Vejo no ato de cooperação e correlação entre Creas, Confea e Mútua algo essencial para se vislumbrar novas ações e, assim, interação. Já estamos buscando parcerias e estamos abertos a qualquer ação positiva nesse sentido, inclusive fora do Sistema, como prefeituras, concessionárias de serviços públicos e entidades de classe. O nosso objetivo é evoluir e pretendemos fazer isso em conjunto.

 

Site do Confea: Acredita que a integração dos Creas dentro da região geográfica e de forma nacional é importante? Se sim, quais caminhos possíveis, dos pontos de vista institucional e político? Quais vantagens esse movimento pode gerar para o Sistema e para os profissionais do setor?

 

Renato Milhomem - Os Creas têm que estar integrados, pois os objetivos fundamentais são os mesmos e a troca de experiência é essencial. Quando se colocam questões geográficas, isso se torna primordial. Há uma aproximação de interesses, problemas e soluções. O avanço da tecnologia e da informática vem cada vez mais aproximando, tanto as pessoas quanto as entidades. Nós nos valeremos disso para estarmos integrados na concepção de soluções para uma sociedade carente de ações públicas relevantes.

 

Site do Confea: Muito se fala na responsabilidade e habilidades dos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea como contribuições diretas para o desenvolvimento do Brasil e para a implantação de políticas públicas que levem à retomada do crescimento nacional. Qual a opinião do(a) senhor(a) sobre essa viabilidade?  

 

Renato Milhomem - O profissional da área tecnológica é o grande vetor do desenvolvimento de uma nação, estando ligado, diretamente ou indiretamente, a quase 100% do PIB brasileiro. No entanto, sabemos que hoje existem problemas gravíssimos de infraestrutura em todos os seguimentos e isso sinaliza o quão grande é o potencial de crescimento e a oferta de trabalho para a classe profissional. A questão é: quanto estamos preparados para sermos parte das soluções para o crescimento do Brasil? Simplesmente não estamos seguros disso e o Sistema Confea/Crea, mais uma vez, tem que estar à frente dessa “revolução’’ tecnológica, norteando os profissionais do Conselho para fazerem parte, de forma mais eficaz, do crescimento sustentável do Brasil.

 

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Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea