Otimismo marca perspectivas para Educação Corporativa no Brasil

Brasília, 1º de dezembro de 2006

Política industrial, Certificação e Competitividade empresarial, tema que marcou o último dia da IV Oficina de Educação Corporativa no Brasil, foi desenvolvido com exposições feitas por representantes da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), da empresa de software de gestão empresarial Datasul e do Ministério da Ciência e Tecnologia.

A mesa de discussão estava composta por Sérgio Figueiredo (Secretaria de Tecnologia Industrial do MDIC), Ismar Ferreira (Secretaria do Desenvolvimento de Produção do MDIC), Julio César (Datasul) e Reinaldo Ferraz (MCT).

Fabio Aidar, da Abdib, destacou que a Educação Corporativa serve como ponte entre conhecimento e trabalho, educação e setor produtivo e universidade e corporações. “A Educoorp, que promove interação entre setor público e privado - estimula a educação continuada”, disse.

Julio César, da Datasul, questionou: “É mais adequado constituir uma Educação Corporativa ou uma Aprendizagem corporativa?”. Para ele, a EC consiste em gerenciar oferta e demanda, e não necessariamente educar. “As pessoas não querem mais ser treinadas. Elas querem aprender. Treinamento é diferente de aprendizagem”.

José Rincon Ferreira, diretor de Articulação Tecnológica do MDIC e também coordenador da Oficina, espera que a Educação Corporativa cresça ainda mais no segundo mandato do Governo Lula.

“Se houver mudança de pauta na agenda governamental no sentido desenvolvimentista, a EC vai merecer de nós todas as atenções”. Rincon lembrou ainda, que a participação do Confea no projeto é muito importante, pois o Sistema une o domínio do conhecimento e da tecnologia através de engenheiros, arquitetos e agrônomos. “O fato de realizarmos o evento no Confea não é apenas uma questão de ocupar espaço. É a aglutinação da inteligência que existe no âmbito do sistema para ajudar no desenvolvimento do país”.

Beatriz Leal Craveiro
GCO Confea