Brasília, sexta-feira, 24 de outubro de 2003. "Foi muito importante a parceria com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, que desde o início participou do processo de realização das conferências municipais e estaduais até chegarmos a esta, nacional", a declaração do ministro das Cidades, Olívio Dutra foi feita na tarde de sexta-feira, quando visitou o estante do Confea, montado no Minas Tênis Clube, em Brasília, onde aconteceu a I Conferência Nacional das Cidades.Para o ministro, "o evento de Brasília retrata a participação popular, comunitária e cidadã na construção de políticas públicas para o desenvolvimento urbano". Segundo ele, "esse processo foi deflagrado pelo presidente da República, logo no início do ano, e o Ministério das Cidades com toda a sua equipe se encarregou de coordenar a realização das conferências preparatórias". Olívio lembrou ainda, que foram convidadas mais de 80 entidades de representação de movimentos sociais e de segmentos da sociedade da área empresarial, trabalhadores e profissionais". "Tenho certeza que o Conselho Nacional das Cidades será uma instância permanente de discussão e elaboração de políticas e de ações para atacar os problemas urbanos do país", afirmou.Quanto a insatisfação demonstrada por alguns segmentos que reclamam assento no Conselho Nacional das Cidades, o ministro afirmou que .onde as entidades de representação local terão lugar nos conselhos estaduais das cidades". Olívio defende que na composição do Conselho Nacional das Cidades, têm que estar entidades de expressão nacional de todos os setores. O conselho tem que incluir uma representação política, muito mais de qualidade do que quantidade. Não podemos ter um conselho com um número tal de integrantes que fique inoperante. A questão de quem representa este ou aquele ramo ou aquela entidade, é o movimento que decide. O ministro das Cidades acredita "que 70 integrantes no Conselho é mais do que suficiente para termos uma representação densa, qualificada, sem prejuízo de sua operação. O Conselho Nacional está dentro da institucionalidade do Ministério das Cidades, do governo. A última palavra na formatação definitiva do conselho é do presidente da República". Para Olívio, a Conferência realizada na capital federal "teve um valor inigualável". Ele espera que a regularidade das reuniões do Conselho Nacional se erradie para os conselhos municipais e estaduais e que se alimenteTC o diálogo entre os conselhos porque assim garantiremos uma participação permanente, qualificada, com diálogo entre os três níveis de governo para a produção das políticas públicas de desenvolvimento urbano" , declarou. Maria Helena de Carvalho - Da equipe da ACS
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