Brasília, quarta-feira, 28 de abril de 2004. "Vamos mudar o sistema de concessão de atribuições profissionais", anunciou o presidente do Confea, eng. Wilson Lang, na manhã de hoje, à uma platéia que ele considera a "elite pensante na área de ensino da engenharia nacional", formada por reitores, professores e diretores de centros tecnológicos de universidades brasileiras e de dez países latino-americanos, reunida em Brasília participando de encontro promovido pela Abenge (Associação Brasileira de Ensino de Engenharia).Ao justificar que as mudanças são exigidas pelo avanço tecnológico "a engenharia é instrumento do desenvolvimento e não resultado dele" - e pela própria Lei de Diretrizes e Bases Curriculares, Lang afirmou que "a contribuição das universidades é fundamental" para que o Confea consolide o trabalho realizado nos últimos anos e que se reflete hoje, no anteprojeto que modifica a Resolução 218/73, e outras que tratam da concessão de atribuição profissional. "O texto, elaborado pelo engenheiro, professor e consultor Ruy Camargo Vieira, está sendo analisado por todos os segmentos que compõem o Sistema Confea/Crea e agora é apresentado para que vocês contribuam para sua melhoria", disse Lang. Diante de uma platéia bastante atenta, formada por cerca de 120 pessoas, Lang - acompanhado de Vieira e do coordenador da CEP, eng. Paulo Rangel na apresentação do anteprojeto - destacou a importância do tema "num momento em que o Brasil corre o risco de viver uma crise ética de grandes proporções e quando as escolas tratam dos assuntos deontológicos como se fossem perfumaria, o que demonstra a ponta de um iceberg da crise ética da sociedade", identifica."A Resolução 218/73 atendia a realidade da época em que foi criada e hoje seu formato se revela limitado, acentuando os conflitos derivados de um sistema de concessão de atribuições ultrapassado e que prejudica os próprios profissionais, já que exige que as atribuições sejam definidas com base na graduação sem considerar os conhecimentos adquiridos posteriormente", afirma o presidente do Confea que também anunciou que o Sistema pensa em mudar o ingresso do recém-formado na profissão."Em Portugal existe a Ordem dos Engenheiros que acredita as escolas, conferindo qualidade à seus cursos e, portanto, aos alunos formados por eles. Nos Estados Unidos, associações avaliam os diplomas", esclareceu. "Já no Brasil, acredito que adotemos um sistema múltiplo de pontuação, relativa ao estágio em que se encontra o profissional", disse Lang, bastante aplaudido ao final de sua participação no workshop que trata da Modernização das Engenharias: estratégia que Promove o desenvolvimento e das Atribuições e Exercício Profissional nas Engenharias face às Diretrizes Curriculares e ao Mercosul.O evento se encerra na tarde de hoje com a elaboração e aprovação do Plano de Diretrizes Estratégicas do Promove (Programa de Valorização das Engenharias), assinado pela Abenge, presida pelo engenheiro Pedro Lopes. Por Maria Helena de Carvalho - da equipe da ACOM
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