Nasce na WEC 2004 a Associação Mundial de Jovens Engenheiros

Xangai, segunda-feira, 8 de novembro de 2004.

Formas de integrar jovens do mundo inteiro por meio de uma instituição. Este foi o foco do debate das três reuniões dos jovens engenheiros e estudantes presentes na II Convenção Mundial de Engenharia, que encerrou ontem (06/11) em Xangai, na China. Para os representantes do Brasil ficou a responsabilidade de criar uma rede virtual de informação que mantenha estes jovens conectados entre si, disse o eng. químico Jean Pierre Lang. O grupo deu um nome provisório à instituição: Young Engineers Corporation (YEC), que será filiada a Federação Mundial de Engenheiros (FMOI).

Nas reuniões foram discutidos alguns princípios e objetivos para a instituição como: fortalecimento de grupos de jovens engenheiros; representação e integração na FMOI; contribuição para a construção de um futuro sustentável do planeta; e promoção de desenvolvimento de futuros profissionais.

De acordo com Jean Pierre Lang, estes são os principais objetivos da nova instituição, que conta com a representação dos cinco Continentes. Como representantes da YEC na FMOI ou WEFO (World Engineers Federation Organization) foram indicados a jovem engenheira civil brasileira Aline Lang e o eng. australiano James Moody, que é presidente da Associação de Jovens Engenheiros da Austrália, onde 51% dos profissionais dessa tem menos de 30 anos.

A primeira "lição de casa" dos jovens brasileiros, com relação à instituição, é coletar informações e disponibilizá-las na Internet para os jovens engenheiros de todo o mundo se programarem para estarem no Brasil daqui a quatro anos e participarem da WEC 2008.

De acordo com Jean Pierre, não existe cargo formal de coordenação e/ou presidência para a nova instituição. "Foram divididas tarefas e definidas uma reunião virtual a cada dois meses para checar o cumprimento das tarefas, além da realização de uma reunião a cada Convenção Mundial da FMOI", explicou. As informações tratadas pela nova associação são, principalmente, no que diz respeito à formação e mercado profissional.

"Queremos informar para a escola o que o estudante precisa aprender para se adaptar melhor ao mercado, e ao mercado o que o estudante está aprendendo, que estudante a escola está formando. Queremos ser o elo facilitador dessa relação que constantemente, até pela dinâmica do mercado profissional, precisa se revista", esclareceu o jovem engenheiro.

Bety Rita Ramos - Assessora de Comunicação