Flexibilização dos normativos à realidade local deve ser incentivada

Brasília, 29 de dezembro de 2017.


"Conselheiro Antônio Carlos Albério"
O engenheiro agrônomo Antônio Carlos Albério conclui seu terceiro mandato de conselheiro federal com a mesma serenidade com que atuou também por três vezes como presidente do Crea-PA. “Uma experiência sempre ajudou o exercício da outra. E agora, espero ter cumprido mais uma vez a minha missão. Eu me esforcei para isso e saio com a consciência tranquila”, comenta o ex-vice-presidente do Confea, em 2016. No próximo dia 31,  ele conclui seu mandato, o que também ocorre com os conselheiros Afonso Bernardes, Célio Moura, Lúcio Antônio Ivar do Sul e Paulo Laércio Vieira.

Antônio Carlos Albério havia sido conselheiro entre 1988-1991 e 1992-1994, assumindo pela primeira vez a presidência do Crea paraense em 2003, em mandato consecutivo que ganharia sua terceira jornada entre 2012 e 2014, período em que se licenciou, durante alguns meses, para ocupar a função de chefe de gabinete da presidência do Confea. “Vamos estar à disposição dos Creas e das entidades para sermos um facilitador do entendimento deles com o Confea”, disse à época.

Normativos como a Resolução 1.073/2016, que regulamenta as atribuições dos profissionais do Sistema, são avanços celebrados com parcimônia neste mandato, no qual atuou também na Comissão de Organização, Normas e Procedimentos (Conp). “O Confea passa por uma modernização lenta, mas contínua. Ainda há uma demora para a tramitação dos normativos, diante de uma demanda crescente. Hoje é inconcebível manter o atual número de conselheiros, precisamos que o projeto de federalização do plenário seja aprovado para que tenhamos uma representação nacional, mas também para dar mais agilidade, mais interligação entre o Confea, os Regionais e as entidades, o que tem melhorado relativamente. No entanto, defendo uma maior flexibilização dos normativos, para que eles sejam mais próximos das realidades locais”.

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea