Brasília, quarta-feira, 26 de março de 2003.
Os Creas estão reforçando a atuação junto aos governos estaduais e municipais e interferindo, cada vez mais, na reformulação e elaboração dos planos diretores das cidades brasileiras. Esta interação está presente também na implementação de projetos de preservação do patrimônio histórico e em programas de cunho social, como os de habitação popular. A constatação é dos Coordenadores de Câmaras Especializadas de Arquitetura, reunidos no Hotel Nacional, em Brasília de 25 a 28 de março.
Os 27 representantes regionais fizeram, pela manhã, um balanço das atividades dos Creas durante o ano passado. Falaram ainda dos principais problemas enfrentados pelos regionais, que vão desde a baixa remuneração dos profissionais, conforme relatou o representante do Pará, até a “invasão” de profissionais estrangeiros em praças como o Rio de Janeiro.
Assuntos como a necessidade de criação de uma tabela de honorários para os arquitetos, da padronização do manual de fiscalização do exercício profissional e atuação das entidades representativas da categoria em projetos de interesse social (arquitetura pública) também foram destaques na reunião.
Em alguns estados, o Crea participa de experiências inéditas. Em Pernambuco, por exemplo, a entidade está engajada com a Prefeitura de Recife, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFP) no Projeto Construa Certo. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de acordo com contrato assinado este ano, vai financiar a contratação de profissionais para a elaboração de projeto arquitetônico e acompanhamento de obras de construção de casas para a população de baixa renda.
No Mato Grosso o Crea negocia com o Governo a participação na elaboração de uma política habitacional para o Estado. Junto com o IAB, conforme o coordenador Eduardo Chilleto, a entidade prepara um projeto piloto de casas populares destinada à população de baixa renda.
Walquíria Henriques - Jornalista convidada
Os Creas estão reforçando a atuação junto aos governos estaduais e municipais e interferindo, cada vez mais, na reformulação e elaboração dos planos diretores das cidades brasileiras. Esta interação está presente também na implementação de projetos de preservação do patrimônio histórico e em programas de cunho social, como os de habitação popular. A constatação é dos Coordenadores de Câmaras Especializadas de Arquitetura, reunidos no Hotel Nacional, em Brasília de 25 a 28 de março.
Os 27 representantes regionais fizeram, pela manhã, um balanço das atividades dos Creas durante o ano passado. Falaram ainda dos principais problemas enfrentados pelos regionais, que vão desde a baixa remuneração dos profissionais, conforme relatou o representante do Pará, até a “invasão” de profissionais estrangeiros em praças como o Rio de Janeiro.
Assuntos como a necessidade de criação de uma tabela de honorários para os arquitetos, da padronização do manual de fiscalização do exercício profissional e atuação das entidades representativas da categoria em projetos de interesse social (arquitetura pública) também foram destaques na reunião.
Em alguns estados, o Crea participa de experiências inéditas. Em Pernambuco, por exemplo, a entidade está engajada com a Prefeitura de Recife, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFP) no Projeto Construa Certo. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de acordo com contrato assinado este ano, vai financiar a contratação de profissionais para a elaboração de projeto arquitetônico e acompanhamento de obras de construção de casas para a população de baixa renda.
No Mato Grosso o Crea negocia com o Governo a participação na elaboração de uma política habitacional para o Estado. Junto com o IAB, conforme o coordenador Eduardo Chilleto, a entidade prepara um projeto piloto de casas populares destinada à população de baixa renda.
Walquíria Henriques - Jornalista convidada