Salvador, 07 de março de 2013

A busca por ações inovadoras no serviço à sociedade motivou o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) a investir em tecnologia para auxiliar a fiscalização do exercício profissional. Desde segunda feira, 04, o Conselho conta com um veículo equipado com câmeras e GPS, chamado de “Abelhudo”, para colaborar com os fiscais.

O projeto piloto teve inicio em Salvador, com atuação nos bairros da Pituba, Amaralina e Rio Vermelho, locais onde podem ser encontradas mais obras a fiscalizar. Depois de aprovado o uso e a aplicação do equipamento, ele será implementado nas Inspetorias Regionais do Conselho.
 

“Abelhudo” – A estação móvel, chamada de Identificador, possui um sistema de câmeras e GPS capazes de captar imagens, vídeo e dados geográficos. Além de identificar, o dispositivo é responsável por coletar as informações sobre variados tipos de empreendimentos fiscalizáveis e que tenham a intervenção de profissionais da engenharia.

Com o objetivo de contribuir no desenvolvimento de estratégias e abranger as ações fiscalizadoras do Conselho, o novo equipamento foi apresentado pelo coordenador de Fiscalização, engenheiro agrônomo João Falcão. Segundo ele, a origem do nome é pela maneira que será feito o levantamento das informações. “Ele chega sem ser convidado e ficará observando tudo nas ruas, registrando o que ocorre. O nome foi uma forma de apelidar a ferramenta”, disse Falcão.

O projeto contará também com uma base fixa, chamada de CGI – Centro de Gerenciamento de Informações, que irá encaminhar em tempo real, os dados coletados pelo identificador. Caberá a Supervisão de Planejamento e Controle (Supla) administrar estas informações e encaminhar aos fiscais.
Segundo Fábio Ricardo, supervisor da Supla, o equipamento irá colaborar com a eficácia da fiscalização. “O fiscal não precisará buscar o local a ser inspecionado, o identificador realizará esse trabalho, garantindo agilidade ao serviço”, afirmou.

Ainda segundo Fábio, a idéia de utilizar o georeferenciamento será concretizada após estudos técnicos. “Pensávamos em uma melhor forma para exercer a atividade de fiscalizar utilizando as novas tecnologias, e o “Abelhudo” é o resultado disso”, pontuou.

A Fiscalização – A ação de acompanhar e supervisionar o exercício profissional nas áreas de engenheira, agronomia, geologia, geografia, meteorologia, tanto no nível superior, quanto tecnólogo e técnico de nível médio acontecem continuamente a fim de assegurar a participação efetiva de profissionais habilitados nos serviços prestados, prezando pela salvaguarda da sociedade.

Atualmente o Conselho conta com uma equipe de 17 fiscais na capital e 33 no interior. Durante o ano passado, 2.207 obras foram inspecionadas por agentes da fiscalização em Salvador e 9.150 entre os interiores da Bahia.

Marcos Fonseca
Assessoria de Comunicação Crea-BA