Confea recebe selo Pró-Equidade de Gênero e Raça

Brasília,25 de novembro de 2015.

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) foi uma das 68 instituições a receber o selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, iniciativa bianual da Secretaria de Políticas para as Mulheres em parceria com a ONU Mulheres, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR).  Representantes do GT Equidade de Gênero participaram da cerimônia, realizada na tarde desta terça-feira (24), em Brasília. O Crea-RJ  foi contemplado pela terceira vez consecutiva. 

Ao participar do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, o Confea integra um seleto grupo de entidades públicas e privadas que se comprometem a promover a igualdade de gênero e de raça no mundo do trabalho formal.  Um reconhecimento manifestado pela então ministra de Estado chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, em correspondência enviada ao presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu da Silva.

"Secretária especial de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci"
Atual secretária especial de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci afirmou, durante a cerimônia, que o selo “reconhece o trabalho realizado pelas organizações e ilustra o compromisso do governo com a valorização das mulheres para o desenvolvimento do país, nos últimos 10 anos”. Segundo ela, a participação das mulheres no mercado de trabalho e o rendimento salarial das mulheres cresceram muito, em termos proporcionais, mas ainda há desafios, especialmente em relação às mulheres negras, “que ainda ocupam os postos de trabalho mais precários”. 

A secretária acrescenta que “as desigualdades ainda são muitas. No coração das empresas, a ruptura com a desigualdade de rendimentos representa os maiores desafios. Várias empresas aqui presentes são dirigidas pelas mulheres”. Menicucci considera que o objetivo do programa é justamente alterar dinâmicas praticadas no ambiente de trabalho, promovendo novas práticas “onde o preconceito veja pelo menos uma luz no fim do túnel”. E assegurou que as organizações ali presentes faziam história, “construindo novas formas de gerenciar o ambiente profissional e transformando suas realidades por meio de mudanças estruturantes, modificando a vida das mulheres dentro e fora das empresas”. 

Discurso semelhante foi lido pela ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, em pronunciamento da presidente Dilma Rousseff. “As 68 organizações contempladas, instituições que atuam em favor da equidade de gênero e raça, rejeitaram a inércia que mantém as desigualdades. Cada uma ajuda a construir relações de trabalho mais iguais para o país. Ampliamos políticas de combate a todas as formas de discriminação por iniciativas como a Lei do Feminicídio e as leis de Cotas, promovendo a igualdade de oportunidades a brasileiras e brasileiros”.

Equipe de Comunicação do Confea