Brasília, 23 de junho de 2017.
Com o apoio do coordenador do CDEN, eng. agr. Ângelo Petto Neto e de todos os demais participantes, José Tadeu ressaltou mais uma vez a importância das entidades para o Sistema, motivo pelo qual pretende lançar mais um edital que apoie as entidades, após o período eleitoral.
“Neste ano, destinamos R$ 40 milhões do orçamento para as entidades. É importante que vocês utilizem esses recursos, e contem com o apoio da Febrae para auxiliar na formatação de propostas de projetos. Quero deixar essa marca para o próximo presidente não desestruturar isso”.
Confira álbum de fotos da reunião
O trabalho do CDEN em 2017 vem sendo marcado por uma nova sistemática de atuação, tornando mais efetivos os pleitos. “Neste ano, após a discussão em grupo, estamos transformando todos os temas debatidos em propostas a serem encaminhadas ao plenário”, comenta o coordenador adjunto do CDEN, eng. agric. Valmor Pietsch.
Entre as propostas já definidas, encaminhadas no segundo dia de debates, estiveram a de criação de um regimento único para os Colégios de Entidades Regionais (CDERs), que contou com o incentivo do presidente do Crea-SE, eng. agr. Arício Resende, e a suspensão do prazo de renovação do recadastramento das entidades, que também suscitou um amplo debate. Houve ainda a solicitação, por parte do presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE), José Latrônico Filho, para que fosse tomado um posicionamento contra o PL 3772/2015. "O mercado já está aberto e o que precisamos é fortalecer as organizações regulamentadas", comentou.
Punição aos maus profissionais
Publicada em maio deste ano, a Resolução nº 1090/2017 recebeu, ao início da Reunião, as ponderações do presidente do Confea, face às críticas de presidentes e representantes das entidades de classe e instituições de ensino. Eles questionaram, por exemplo, a forma como foi definida a punição dos profissionais por má conduta, escândalo ou crime infamante. Manifestações como a do presidente da Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET), Rômulo Paz, abordaram questões como a “subjetividade” da definição dos conceitos que orientam a norma.
Livro de Ordem e prevenção de desastres
O presidente do Confea e as lideranças do CDEN também abordaram outros temas. Sobre a volta da exigência do Livro de Ordem, em atendimento a uma orientação da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), José Tadeu afirmou que a auditoria feita pelos órgãos detectou discrepâncias como a de um engenheiro com um milhar de Anotações de Responsabilidade Técnica em um ano. “Eles nos questionaram sobre o cumprimento desse norma, e vamos cumprir. Há municípios que continuam exigindo o Livro de Ordem”, comentou.
“As vistorias e perícias deverão ser conduzidas pelo Corpo de Bombeiros, obedecendo as nossas atribuições profissionais. Foi preciso o incêndio da Boate Kiss para aprovarem algo que já tratávamos bem antes de 2013. Participamos de diversas audiências públicas e incluímos, no artigo 21, a exigência de projetos técnicos elaborados pelos nossos profissionais e aprovados pelo poder público municipal”.
Segundo ele, é preciso discutir essa lei que começa a vigorar no final de setembro. “Ela também define que os cursos de Engenharia e de ensino médio correlatos incluam disciplinas com conteúdo relacionado à prevenção e ao combate a incêndios e desastres, e nós precisamos agir em torno disso, tanto o Confea como o CDEN”, afirmou.
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea