Brasília, 28 de novembro de 2024.
A atualização do Manual de Fiscalização, a integração dos professores e a regularização de cursos de Engenharia Florestal ainda não cadastrados nos conselhos regionais. Estas foram algumas das ações promovidas pela Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal (CCEEF), durante sua última reunião ordinária do ano, realizada de segunda a quarta-feira (27/11), em Brasília. “Todas as propostas visam promover avanços na Engenharia Florestal e no Sistema como um todo, uma vez que a principal função do conselho é a fiscalização, garantido segurança à sociedade”, considerou o coordenador nacional, eng. Cícero Ramos (Crea-MT).
Sobre a participação dos professores na profissão, a ideia é engajar esforços para elaborar o plano de fiscalização de registro, e das respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) de cargo e função de docentes, pesquisadores e prestadores de serviços das instituições de ensino. Assim, foi apresentada a proposta para a elaboração de um plano de ação junto às instituições de ensino, “visando à orientação e conscientização quanto às atividades, ao registro profissional e às responsabilidades dos graduandos dos cursos de Engenharia Florestal”. Segundo o coordenador, essa proposta foi aprovada juntamente com o relatório final das atividades realizadas no ano.
O cadastramento dos cursos de graduação e pós-graduação nos regionais e a apresentação desses cursos cadastrados para encaminhamento ao Confea, em cumprimento à Resolução nº 1.073/2016, também foram pautas aprovadas, a exemplo do projeto para uma campanha publicitária de valorização e ética profissional, voltada ainda ao incentivo à contratação de profissionais com o respeito ao salário mínimo profissional, foram outros temas tratados. “Queremos sobretudo que a sociedade reconheça a importância da contratação de somente engenheiros florestais para as atividades dessa modalidade”, complementou.
Em depoimento após a conclusão dos trabalhos, o coordenador informou ainda que o cadastramento dos cursos de graduação e pós-graduação nos regionais e a apresentação desses cursos cadastrados para encaminhamento ao Confea, em cumprimento à Resolução nº 1.072/2016, também foram aprovadas, a exemplo ainda da campanha de valorização e ética profissional, voltada ainda para o incentivo à contratação de profissionais com o respeito ao salário mínimo profissional. “Queremos sobretudo que a sociedade reconheça a importância da contração somente de engenheiros florestais para as atividades dessa modalidade”, acrescentou.
Cícero Ramos apontou ainda que foi discutida a minuta de resolução consolidada pela Gerência de Desburocratização e Normatização (GDN) que define as categorias profissionais habilitadas a assumir a Responsabilidade Técnica e estabelece as diretrizes para a prescrição, uso e fiscalização do Receituário Agronômico no Sistema Confea/Crea.
Henique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: João Victor Bllackfilmm