Brasília (DF), terça-feira, 27 de abril de 2004. A Adesão ao Programa Brasileiro da Qualidade e

Produtividade do Habitat PBQP-H é voluntária. Ou seja, embora todos os programas do Ministério das Cidades cumpram as normas do Programa e o MC não esteja medindo esforços para estimular as empresas a ter a certificação, essa á uma decisão de cada empresário ou grupo empresarial. Palestra esclarecedora de como funciona o PBQP-H, como fazer para se integrar ao programa e as vantagens dessa decisão, foi feita pela arquiteta Maria Salette Carvalho Weber, do MC, durante o II Encontro Nacional dos Programas da Qualidade da Construção, realizado em Florianópolis, nos dias 22 e 23 de abril. O encontro reuniu entidades e empresários do setor da construção civil e o poder público. Salete Weber explicou que o Programa tem caráter evolutivo de modo a permitir a inclusão de todos paulatinamente e uma visão integrada da cadeia produtiva. Funciona em harmonia com a série das normas NBR ISSO 9001 e 2000, tem abrangência nacional, flexibilidade no que se refere a incorporação das diferenças regionais e tecnológicas, caráter público e não possui fins lucrativos, além de manter respeito ao sigilo e confidências das informações das empresas. Em 2001, o PBQP-H atingiu 1.438 empresas, no ano seguinte este número cresceu para 2.429, em 2003 para 3.300 e a estimativa para este ano é que chegue a 5.000 o número de empresas integradas ao Programa. A arquiteta informou que o PBQP-H atingiu a plenitude na sensibilização nos Estados. Para implantá-lo foram estabelecidas as seguintes etapas: sensibilização e adesão, de responsabilidade da Caixa Econômica Federal, Governos estaduais e municipais e entidades do setor; Programa Setorial, que é um diagnóstico da construção civil no setor realizado pelas entidades do setor; e acordo setorial. Bety Rita Ramos - Da equipe da ACOM