Engenharia Agrícola celebra 50 anos de atuação no país

Conbea

Brasília, 25 de outubro de 2022.

De 27 a 29 de outubro, Pelotas (RS) sedia o 51º Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (Conbea). Com o tema "50 anos do profissional Engenheiro Agrícola: revisitando o passado para transformar o futuro", o evento promovido pela Associação Brasileira de Engenheiros Agrícolas (Abeag) deve reunir 500 participantes, entre profissionais, gestores, pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação no Pelotas Parque Tecnológico.  O evento será totalmente presencial.

Segundo a vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (Sbea), Gizele Ingrid Gadotti, o evento promoverá negócios e debates com um público diversificado, preocupado com o avanço da aplicação dos conhecimentos da Engenharia nas atividades rurais, constituindo-se em um fórum multidisciplinar no qual se desenvolvem sessões técnicas com trabalhos de contribuição dos associados, trabalhos de convidados, conferências e palestras de especialistas, mesas-redondas sobre temas importantes, polêmicos e atuais, representando rara oportunidade para a efetiva troca de experiências entre os profissionais de diferentes áreas de atuação e conhecimento.

Vice-presidente da Sbea, Gizele Ingrid Gadotti: 50 anos da profissão
Vice-presidente da Sbea, Gizele Ingrid Gadotti: 50 anos da profissão

Em entrevista ao programa Realidade Rural, da Rádio Pelotense, a vice-presidente da Sbea lembrou que a Universidade Federal de Pelotas – Ufpel foi a primeira universidade brasileira a oferecer o curso de Engenharia Agrícola. “No dia da abertura do Congresso, fará 50 anos que a universidade criou o curso, graças ao trabalho do professor Elmar Wagner, na Faculdade de Agronomia, pensando na engenharia no meio rural. É o Dia do Engenheiro Agrícola. Os colegas engenheiros agrônomos são extremamente competentes na produção agrícola, na fitotecnia, na sanidade, no melhoramento vegetal. Mas atender à parte de Engenharia é um pouco complexo, enquanto outras engenharias não têm perfil para a área rural, ao menos de acordo com a formação do curso. Esse curso existe há mais anos nos Estados Unidos e na Europa, e vários professores do país, no final da década de 1960, foram a esses lugares e trouxeram a ideia de fazer um engenheiro voltado para as necessidades rurais que tem uma formação bastante ampla. Hoje, todos os profissionais que a gente forma têm plena empregabilidade, mostrando a pujança da agricultura do nosso país, a qualidade da formação e a necessidade dessa função”.

Gizele Gadotti considera que o profissional tem o perfil de lidar com construções para a área rural, “envolvendo aspectos como o cuidado com os animais, como esses animais estarão nessa construção rural; a energização rural, um problema crônico há muitos anos; a tecnologia eletrônica embarcada, algo que pode utilizar ainda as bandas largas de internet, com a liberação do 3G e do 4G para a nossa área, mas também a radiofrequência. Ainda tem muita tecnologia que precisa ser expandida e implantada no meio rural”.

Conforme o material de divulgação do Conbea, o evento tem evoluído ao longo dos anos mostrando o dinamismo da Sbea, das comissões organizadoras e, principalmente, das áreas de Construções Rurais e Ambiência (CRA); Energia na Agricultura (EAG); Engenharia de Água e Solo (EAS); Máquinas e Mecanização Agrícola (MMA); Ciência e Tecnologia Pós-Colheita (CTP); Saneamento e Gestão Ambiental (SGA); e Geomática, Instrumentação e Agricultura de Precisão (GIAP). 


As inscrições presenciais ocorrem durante o evento. Confira a programação.

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea com informações da Rádio Pelotense