Brasília, 05 de abril de 2019.
Na última quarta-feira (3), o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), eng. civ. Joel Krüger, recebeu o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), tecnólogo José Adriano Ribeiro da Silva.
Segundo o presidente da Fieac, a reunião teve como objetivo solicitar o apoio do Confea nas discussões do setor civil no Acre, principalmente no que se refere às tabelas do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e do Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro). “O Sicro e o Sinapi apresentam uma distorção muito grande do nosso estado em relação ao restante do Brasil, pois eles trabalham com metodologia e laboratório do Sul e Sudeste. Então, para os estados da Amazônia já fica diferente e, no que se refere ao Acre - que fica no extremo do país - a distorção é ainda maior”, esclarece Silva.
Além dos presidentes, participaram da reunião os conselheiros: o vice-presidente, eng. eletric. Edson Alves Delgado, eng. civ. André Luiz Schuring e o eng. civ. Ricardo Augusto Mello de Araújo, que é o representante do Acre no Plenário.
Está em funcionamento na Casa, o Grupo de Trabalho Avaliação das Tabelas Sinapi e Sicro, coordenado pelo eng. prod. mec. Zerisson de Oliveira Neto, formado ainda pelo conselheiro eng. civ. André Luiz Schuring (coordenador adjunto); pelo ex-Secretário Executivo do TCU eng. civ. André Luís Mendes; pelo fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (Ibec), eng. civ. Paulo Roberto Vilela Dias e pelo eng. civ. José Luiz Parzianelllo. Em fevereiro, o GT debateu com os responsáveis pela gestão das tabelas aspectos relacionados às regras e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos do orçamento da União, para obtenção de referência de custo, e parâmetros para a elaboração de projetos rodoviários e licitação de obras e serviços de engenharia contratados pela União.
Sobre as ferramentas
O Sinapi é a ferramenta oficial de previsão de preços - gerida pela Caixa Econômica Federal e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - adotada pelo Governo Federal na execução de obras, contribuindo para a garantia da boa aplicação dos investimentos públicos, e é obrigatória em empreendimentos onde são investidos recursos da União.
Já o Sicro é uma ferramenta criada e aperfeiçoada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para manter atualizada a definição de custos, apta para estabelecer os melhores parâmetros para referenciar a elaboração dos orçamentos de projetos rodoviários e licitação de obras.
Saiba mais:
Em defesa do projeto e do bom orçamento
Fernanda Pimentel
Equipe de Comunicação do Confea