Maceió, 28 de abril de 2011.
Antes da conversa com os estudantes e professores, o presidente concedeu entrevista a Rádio Palmeira FM, e falou da necessidade da presença do Crea no interior do Estado, com a manutenção do escritório tendo a parceria da prefeitura local. “Quando fiscalizamos estamos defendendo a sociedade e valorizando o profissional”, explicou.
Aloísio conversou com os estudantes por mais de uma hora mostrando como o Crea funciona, qual o papel institucional, como faz para valorizar as profissões, e como atua na defesa do profissional e da sociedade. Tirou dúvidas, deu esclarecimentos e deixou patente que hoje o Crea não é uma caixa preta com a visão cartorial-punitiva-arrecadadora.
Citou várias ações do Crea, de alcance social, dentre elas as fiscalizações preventivas integradas (FPIs) realizadas nas barragens e açudes de todo o Estado, na questão da acessibilidade para garantir o direito de locomoção de cadeirantes e deficientes e o permanente combate ao exercício ilegal da profissão. “Os conselhos foram criados para defender a sociedade através do bom profissional. Nós não permitimos que o leigo ocupe o seu lugar. Para garantir o mercado de trabalho pra vocês precisamos fiscalizar”, ressaltou.
Outra observação colocada foi a respeito do associativismo. Aloísio disse para a platéia que esse sentimento precisa ficar mais forte como acontece no Sul do país. Que os futuros profissionais do Sistema Confea/Crea se interessassem em se tornar sócios das entidades porque elas influem decisivamente na cidadania e até ajudam governos nos programas que alavancam o desenvolvimento do País. “Para você chegar ao cargo de conselheiro do Crea precisa estar associado à sua entidade de classe”, informou.
Lembrou que a área tecnológica tem a chave que abre os caminhos do desenvolvimento para qualquer nação que queira se tornar soberana. Disse que é preciso mais conscientização dos gestores municipais alagoanos quanto ao papel dos profissionais da área tecnológica porque são eles que executam, fiscalizam, planejam e possuem o conhecimento técnico que influem na melhor qualidade de vida. “É lamentável que 80% das nossas prefeituras não tenham Defesa Civil, nem quadro técnico composto de profissionais vinculados ao Crea. Argumentam que custa caro. Mas não acha caro fazer festa pagando bandas de fora do estado. Nunca será caro fazer planejamento, promover qualidade de vida, utilizar mão-de-obra qualificada e investir na saúde e educação do povo”, conclui.
Fonte: Crea-AL
