Joanesburgo, África do Sul, terça-feira, 3 de setembro de 2002. O Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável abriu espaço para organizações de profissionais da área tecnológica de alguns países, e de grupos de países, e realizou um seminário específico sobre o tema. A Federação Mundial das Organizações de Engenharia, FMOI, coordenou o evento. O Fórum é um evento da programação paralela da Cúpula Mundial Rio+10, que está sendo realizada em Joanesburgo, África do Sul, até o dia 4 de setembro. Entre as organizações de grupo de países, a APEC Engineer Register (Asia Pacific Economic Forum) formada por 21 países, entre eles China, Coréia, Hong Kong, Taiwan, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Austrália, Canadá, Chile, México e USA, mostrou que tem o objetivo de promover a mobilidade e qualificação de engenheiros através do mútuo conhecimento, creditação, reconhecimento e desenvolvimento dos engenheiros dos países membros. O registro fornecido pela organização permite ao profissional trabalhar em qualquer um dos países membros, porém a filiação à entidade é por organização de país, e não individual. Mas, o critério é rigoroso para que o profissional registrado na entidade nacional possa participar da APEC. Ele só pode ser registrado como engenheiro depois de sete anos de experiência, pós-graduação, comprovar que durante este período desenvolveu trabalhos significativos de pesquisa na área de engenharia, além de ter mantido constante reciclagem de seus conhecimentos.O país que possui organização com maior número de registrados é o Japão, com 1.534 registros, em segundo lugar vem a Córeia com 828, e em terceiro, a Austrália com 256. A APEC Engineer Register começou com sete membros: Austrália, Canadá, Hong Kong, Japão, Córeia, Malásia, Nova Zelândia. Mais tarde as Filipinas filiaram-se, e recentemente a organização resolveu fechar o bloco só com os países asiáticos e os que participam do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, Nafta. Entre as organizações profissionais registradas por país apresentaram-se, entre outras, o Instituto de Engenharia da Espanha e o Instituto de Engenharia Civil da África. A enga. Civil Neuza Trauzzola, chefe da comitiva do Confea na Rio+10, que acompanhou o evento, considerou de grande importância a iniciativa da FMOI de promover a troca de conhecimentos entre as instituições de engenharia. Porém, defendeu uma participação mais efetiva, de maior intervenção, em eventos como este. Bety Rita Ramos - Da equipe da ACS