Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM)

SGB

Fundação: 1969 
Localização: Sede em Brasília (DF)
Indicação: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS)

Com atuação de excelência pautada pela missão de gerar e disseminar conhecimento no âmbito das Geociências, o Serviço Geológico do Brasil (SGB), que é a antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), é uma empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), que representa uma cadeia de valores públicos fundamentais ao desenvolvimento sustentável do país e à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Atendendo à necessidade dos diversos segmentos da sociedade, o SGB desempenha trabalho de referência nacional que reverbera internacionalmente, devido à contribuição ao ordenamento territorial e pelo direcionamento ao uso racional e sustentável dos recursos naturais do país, sejam hídricos ou minerais, com metodologias pioneiras e o desenvolvimento da ciência com foco em Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

O SGB é credenciado como Instituição de Ciência, Tecnologia e Informação (ICT) e tem ampla representatividade institucional. Atende as unidades federativas por meio do trabalho desenvolvido na sede, em Brasília (DF); no escritório administrativo, na cidade do Rio de Janeiro (RJ); nas oito superintendências regionais situadas nas capitais: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e São Paulo (SP); nas três residências localizadas em Fortaleza (CE), Porto Velho (RO) e Teresina (PI); além dos sete núcleos de apoio em Palmas (TO), Curitiba (PR), Criciúma (SC), Natal (RN), Roraima (RR), Cuiabá (MT) e São Luís (MA).

Dispõe também de dois centros de treinamento – um na Bahia e outro em São Paulo; dez litotecas, que armazenam amostras geológicas; e dois museus – o Museu de Ciências da Terra, situado no Rio de Janeiro, e o Museu de Geologia, em Porto Alegre. Esse último promove exposições de acervo com minerais de vários estados brasileiros e de outros países. Ao público são oferecidos apoio a pesquisas bibliográficas e informação científica de qualidade.

Ainda na capital gaúcha, a instituição desenvolve uma série de projetos nas áreas de recursos minerais, geologia, gestão territorial e hidrologia, disponibilizando estudos para o aproveitamento adequado dos recursos minerais e hídricos da região. Uma das frentes de atuação é referente às áreas de risco, cuja proposta é evitar o avanço de ocupação sobre faixas de preservação permanente e sobre regiões suscetíveis a movimentos de massa e inundações. À administração pública é recomendado o controle institucional, a adoção de técnicas seguras de ocupação e a ordenação do território.  

A instituição reúne profissionais de destaque em virtude de descobertas já realizadas. Hoje, são mais de 1500 empregados. Entre eles, 150 doutores – quatro deles com título PhD; 372 mestres; 204 especialistas e 487 profissionais com graduação em diversas áreas.

O SGB é detentor do mais completo banco de dados referentes às informações sobre as Geociências no Brasil, entre geologia, geofísica, geoquímica, recursos minerais, hidrologia, sustentabilidade e desastres naturais. Esse conhecimento geocientífico é publicado no Repositório Institucional de Geociências (RIGeo), que permite o acesso integral à produção intelectual dos pesquisadores da instituição, preserva a memória científica e fomenta a pesquisa. No RIGeo, conforme dados da plataforma, o usuário pode ter acesso a 2.183 trabalhos classificados em produção científica, entre artigos de periódicos, capítulos de livros, dissertações, livros, teses, trabalhos apresentados em eventos e trabalhos de conclusão de curso. Em relação à produção institucional, o RIGeo disponibiliza 12.359 trabalhos, incluindo mapas, atlas, cartilhas, relatórios, informes, fotografias e conteúdo multimídia. Além disso, disponibiliza o GeoSGB, o mais completo e atualizado acervo de dados e informações geológicas do território brasileiro. Na plataforma, estão disponíveis dez bases de dados e 14 serviços com informações de interesse do setor mineral, dos gestores públicos e da comunidade científica.

A atuação do SGB também promove a sustentabilidade mediante a inserção de critérios sociais, ambientais, econômicos e de governança em seus processos de trabalho. Dessa forma, corrobora para expansão e aperfeiçoamento da sustentabilidade no âmbito da administração pública federal e para alinhamento dos projetos da empresa com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com os princípios e práticas de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social and Governance – ESG).

Os programas e projetos desenvolvidos pelo SGB atendem a diversas metas dos 17 ODS da ONU, integrando de maneira equilibrada as três dimensões da sustentabilidade – econômica, social e ambiental, pois: colaboram diretamente com o desenvolvimento da agricultura, por meio dos remineralizadores do solo e dos estudos e pesquisas de fosfato e potássio; atraem investimentos do setor produtivo, aumentando o número de empregos diretos e indiretos; contribuem para o aumento da disponibilidade hídrica; cooperam para prevenção e mitigação das consequências dos desastres naturais; e aumentam o consumo e a produção conscientes com sustentabilidade pelo uso dos minerais portadores do futuro, aqueles considerados estratégicos para o progresso da nação.

Em reconhecimento a essa vasta e significativa contribuição do SGB para o país, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, por meio da indicação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul, concede a presente Menção Honrosa como incentivo para a instituição fortalecer o comprometimento com o avanço contínuo das ciências geológicas e do desenvolvimento sustentável do Brasil.