Confea participa de reunião sobre o Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Construção Civil

Brasília, terça-feira, 17 de junho de 2003. Representantes do Confea, Abemi (Associação
"Maria Helena Atrasas e Aurelio Escudero - Dalmi Rodrigues"
Brasileira de Engenharia Industrial), Universidade de Brasília, Ministério Público e das construtoras Camargo Correia e Odebrecht, participaram ontem (16.06) de mais uma reunião de trabalho do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Construção Civil, promovida pelo MDIC (Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior). Na pauta do encontro, sob o comando de Maria Helena Atrasas, da SPD (Secretaria de Desenvolvimento da Produção), ligada ao ministério, foi relatado o andamento do estágio das negociações comerciais junto a OMC (Organização Mundial do Comércio), Alca (Área de Livre Comércio das Américas), Mercosul e União Européia.Ofertas, prioridades, propostas e estudos, estão sendo analisados a fim de que sejam determinadas as regras e condições para o comércio entre países e/ou bloco de nações. Luis Maurício Navarro, da SPD, esclarece que "a posição do Mercosul em relação a Alca e União Européia, mantém os mesmos compromissos que a OMC na área de serviços e a questão da documentação dos profissionais da área tecnológica que circulam pelos países que compõem o Mercosul, continua à espera de uma solução já que no Brasil, por exemplo, o Confea emite uma carteira de habilitação profissional que tem validade para o país todo, enquanto que na Argentina, esse documento tem validade estadual. Já no Uruguai e Paraguai - que não têm um conselho de representação profissional para a área - as próprias faculdades fornecem a carteira de habilitação".Navarro ressalta que "a gente precisa ter paciência para chegar aos pontos comuns. A União Européia levou 40 anos para resolver esses impasses, embora a gente não possa esperar tanto".Compras Governamentais, Serviços e Investimentos são as áreas em que o comércio entre os países deve se desenvolver com as ofertas de cada nação, sendo oferecidas em diversos tipos de listas comerciais: "precisamos ver quais as condições e os produtos que interessam ao Brasil", disse Maria Helena Atrasas, destacando, por exemplo, que entre outros itens a serem definidos pelo governo brasileiro "está o da garantia de que as empresas que atuam em telecomunicações não serão estatizadas pelo governo brasileiro, atitude temida pelos investidores".Um novo encontro do grupo deverá ser agendado para breve, reunindo novamente os mesmos integrantes. Por parte do Confea, estiveram na reunião de ontem a gerente de Relações Institucionais, engª e arquiteta Carmem Eleonora Soares; a coordenadora da CAN (Comissão de Assuntos Nacionais), engª Hyara Nagle e João da Cruz Pimenta, engº e representante do conselho no Fórum de Competitividade. Dalmi Rodrigues
"Comitiva do Confea"
Maria Helena de Carvalho - Da equipe da ACS