Novos conselheiros acompanham palestras sobre logística e tecnologia 


 

Presidente Joel Krüger ao lado do superintendente de Integração do Sistema, Reynaldo Barros, no encerramento do treinamento dos novos conselheiros federais

Brasília, 26 de janeiro de 2021.

Sob o comando do presidente do Confea, Joel Krüger, engenheiro civil e do superintendente  de Integração do Sistema, Reynaldo Barros, engenheiro eletricista, a também engenheira eletricista Fabyola Resende, gerente de Relacionamentos Institucionais (GRI), abriu o 2º e último dia do workshop  dos conselheiros com mandatos 2021/2023.

A infraestrutura disponível, um histórico do trabalho feito de 2018 a 2020, assim como a sequência de ações e planos para 2021 que incluem acordos de cooperação nacionais e internacionais, foram alguns dos temas desenvolvidos por Fabyola dentro do tema “O Confea e seu relacionamento institucional”.

Chefe do setor de Logística, Glaice Ferreira Lima

Na sequência, Glaice Ferreira Lima, chefe do setor de Logística (Selog), do Confea,  tratou dos “Procedimentos Administrativos e rotinas para participação nas reuniões e plenárias”.

Gerente de Tecnologia da Informação, Rodrigo Borges

Pela manhã, os trabalhos foram encerrados por Rodrigo Borges, gerente da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI) que focou sua apresentação sobre como usar o Star Leaf App, software pelo qual o Confea vem realizando as videoconferências, tecnologia adotada a partir de 2020, em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus.  

Ainda pela manhã, os novos conselheiros receberam notebooks e celulares corporativos e também tiveram e-mails criados. Os trabalhos foram acompanhados por diversos conselheiros no exercício de seus mandatos e que já estão em Brasília para participar da sessão plenária 1.554, que se realiza amanhã, 4ª, 27/01 a primeira para os conselheiros federais que renovaram o plenário.

Destaques
Em sua apresentação, Fabyola destacou a maior integração e interação com os fóruns consultivos do Sistema para a cooperação técnica dos acordos nacionais e internacionais, a parceria entre os diversos departamentos do Confea como a Assessoria Parlamentar (Apar) e Gerência de Comunicação (GCO) para a execução desse trabalho, e apresentou a GRI em números, destacando que, entre 2018 e 2020, passaram pela área 733 processos. 

Gerente de Relacionamentos Institucionais, Fabyola Resende


Sobre os acordos de cooperação internacional com Portugal, Angola, Bolívia e Argentina  – ela citou o realizado com a Ordem dos Engenheiros de Portugal, visando a mobilidade profissional e que até agora beneficiou 4.151 brasileiros em Portugal, enquanto 267 portugueses vieram para o Brasil. A participação na Federação Mundial das Organizações de Engenheiros e na Comissão de Integração da Agrimensura, Agronomia, Arquitetura, Geologia e Engenharia no Mercosul (Ciam) também teve destaque na apresentação.

Representações e convênios
Com representação em 30 órgãos diferentes, entre eles os ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR), Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa); Meio Ambiente, Saúde, Ciência, Tecnologia e Informações (MCTI), além de  Defensoria Pública da União, o Confea vem indicando profissionais que são selecionados pelo poder executivo para integrar suas comissões.
Segundo Fabyola, “o atual convênio firmado com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que oferece para os profissionais registrados no Sistema Confea/Crea desconto de 66% na aquisição de normas, e a eleição vencida pelo Confea para ter  assento no conselho da associação foram vitórias de 2020”. 

Entre os planos para 2021, a gerente de Relações Institucionais falou do treinamento de profissionais visando capacitá-los como gestores para acompanhar os convênios e acordos assinados.  O Programa Mulher, do qual é secretária executiva, foi outro dos diversos temas abordados por Fabyola para quem “as ações desenvolvidas para incentivar a participação feminina entre as lideranças do Sistema  vêm surtindo efeito na medida em que nas eleições de 2020 foram eleitas seis presidentes e duas conselheiras federais”.

A Certificação Profissional e a definição de critérios para reconhecimento profissional em conjunto com a Sociedade Americana de Agronomia (ASA), na sigla em inglês, também foram temas incluídos no relato sobre os relacionamentos institucionais do Confea.
Dinâmica e fundamentada em dados, a apresentação de Fabyola Resende reteve a atenção de todos os conselheiros. 

Funcionamento da plenária
Com a presença do conselheiro federal Carlos Laet e dos ex-conselheiros federais Edson Delgado e Pablo Souto Palma, o treinamento dos novos conselheiros foi concluído com a apresentação de informações sobre a rotina do funcionamento das plenárias. As explicações foram feitas pela assistente do plenário, Clécia Abranches, que também apresentou o sistema criado pela Gerência de Tecnologia da Informação do Confea, inclusive promovendo uma simulação de votação.

 “A plenária atende o regimento do Confea. A convocação é feita com antecedência de 10 dias, e a pauta é disponibilizada eletronicamente com antecedência de cinco dias. A partir de amanhã, esperamos já trabalhar no ambiente novo, no qual houve várias melhorias”, comentou, apresentando depois todos os detalhes do acesso aos principais momentos do acompanhamento e da votação das pautas a serem analisadas. 

Assistente da mesa de trabalhos do plenário, Clécia Abranches


“Todas as matérias encaminhadas para a apreciação do plenário são relatadas por um conselho, por meio de uma comissão. As exceções são as decisões do Conselho Diretor e os ad referendum e as propostas do presidente”, acrescentou, informando também o quórum para a aprovação das matérias: número inteiro imediatamente superior à metade da composição do plenário (10 votos), à exceção da aprovação de resoluções e de propostas de normativos referentes à atribuição de título, atividade e competência profissional (dois terços ou 12 votos).

Comunicados e pedidos 
“A questão de ordem deve ser exclusivamente sobre matérias regimentais, tendo preferência. Os comunicados devem ser apresentados por escrito para que constem da ata. A votação é efetuada por sistema eletrônico, podendo ser realizada por chamada nominal em caráter excepcional. O conselheiro que divergir da decisão pode apresentar uma declaração de voto, por escrito e constará da decisão plenária e do processo”, disse, descrevendo ainda os pedidos de reconsideração e os pedidos de vista.

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“Após análise técnica ou jurídica, o pedido de reconsideração de decisão plenária é dirigido ao presidente que designará o relator.  O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subsequente”. Já em relação aos pedidos de vista, podem ser feitos até dois pedidos por documento, em sessões subsequentes. O respectivo voto fundamentado deve ser dado nas plenárias do mês subsequente ao pedido, “salvo quando a matéria seja caracterizada como urgente ou esteja vinculada a prazo estipulado, quando, neste caso, o pedido de vista será concedido para ser apreciado na mesma sessão plenária”.

SEI
A arquivologista Marina Garcia conduziu a apresentação e a capacitação para o uso do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), ferramenta atualmente utilizada na gestão pública em todo o país. “O SEI está presente em mais de 120 órgãos. Cada um tem a sua instalação, mas o barramento de serviços entre eles é muito melhor para facilitar a comunicação entre os órgãos. Há ainda um protocolo integrado, ou seja, a numeração é única para cada processo”, comentou. 

Arquivologista Marina Garcia


Entre as vantagens do sistema estão “a libertação do paradigma de papel; acesso de usuários externos;  compartilhamento de processo; publicidade dos atos de gestão; 100% de acesso remoto; controle de nível de acesso; tramitação em várias unidades; medição do tempo de processo; pesquisa em todo o teor; inspeção administrativa; assinatura em bloco e outras”. Segundo Marina, o SEI é totalmente transparente e se baseia em diversas leis, decretos e portarias ministeriais. “O Confea disponibiliza tutoriais e normativos sobre o uso do SEI”, disse, apresentando detalhes como o nível de acesso e itens de funcionalidade para as rotinas dos conselheiros.

Cerimonial
O cerimonialista do Confea, Adahiuton Belloti, apresentou os principais eventos relacionados às atividades dos conselheiros. “Tudo é um evento. Aqui é um treinamento, mas também é um evento. Os eventos são caracterizados por uma formalidade. O presidente Joel destacou isso ontem, temos muita formalidade. Os senhores e senhoras são autoridades do Sistema, e dessa forma, receberão o devido tratamento. Temos que ter muito cuidado com essas liturgias”, comentou.  

Cerimonialista Adahiuton Belloti


Belloti também tratou sobre temas como os discursos e outros elementos da realização de eventos. As fases do discurso (introdução, desenvolvimento e finalização) foram apresentadas, assim como técnicas de uso da voz. “Você ordena pelo mais importante, porque as pessoas prestam mais atenção no início do discurso. Já a finalização, pode ser feita relembrando o início do discurso”, descreveu, destacando que o discurso deve ser o mais curto possível e apontando que cada orador desenvolve seu próprio estilo, por meio da leitura, da declamação e de técnicas como falar olhando para o espelho.  Condutas relacionadas ao vestuário, à hierarquia de autoridades e aos símbolos nacionais também foram apresentadas. “Não se olha para a bandeira nacional, nem se bate palmas para o hino nacional”, asseverou Belloti.

Diretor Geral da Mútua-RS, geólogo Pablo Souto Palma


Mútuas
A Diretoria Regional das Caixas de Assistência Regionais foi apresentada pelo Diretor Geral da Mútua-RS, geólogo Pablo Souto Palma. “Talvez vocês sejam os anteparos para proporcionar as mudanças que os regionais almejam”, apontou, comentando algumas críticas dos diretores regionais à gestão nacional da entidade. 


Maria Helena de Carvalho e Henrique Nunes
Gerência de Comunicação do Confea

Fotos: Marck Castro (Confea)