Brasília, quinta-feira, 1º de dezembro de 2005
Com a presença dos presidentes da CEF, Jorge Matoso, Banco do Brasil Rossano Maranhão, Banco da Amazônia, Márcio Oliveira, dos ministros Fernando Furlan (MDIC) e Patrus Ananias (Combate à Fome), do comandante geral do Exército Francisco Albuquerque, de empresários, deputados e senadores, a cerimônia foi realizada no auditório da CEF.
Para Matoso, “a inclusão digital é a imposição dos dias de hoje. Embora 16,6% dos lares brasileiros já tenham computador e conseqüentemente internet, é preciso criar cada vez mais condições para que essa ferramenta fantástica seja acessível a toda a população, principalmente estudantes." Os telecentros juntos somam cerca de dez mil computadores, 6060 deles doados pela CEF, informou.
Patrus Ananias concorda que a inclusão digital é obstáculo para o desenvolvimento e que é preciso municiar também os micros e pequenos empresários para que a rede de telecentros seja ampliada. Para ele, tanto MDIC quanto o ministério chefiado por ele “trabalham com perspectivas de desenvolvimento, conciliando desenvolvimento econômico e social”.
Do total de 1616 telecentros, 824 estão em pleno funcionamento e 133 operam nos comandos militares do país. Do total de computadores, 7.700 foram distribuídos no último semestre. Para 2006, ele espera que três mil telecentros estejam habilitados.
Furlam classificou os parceiros como “colaboradores do projeto que é a concretização de um sonho do presidente Lula, que a partir de uma experiência iniciada pelo Sebrae resolveu expandir o projeto para todo o páis”.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio destacou a participação do Exército “não só na operação logística para distribuir os equipamentos como na capacitação de seus recrutas que com isso ganham um conhecimento a mais para obter uma chance no mercado de trabalho”.
Ele justificou a importância do projeto para micro e pequenos empresários porque para ele, “inclusão digital significa inclusão social, proporciona educação, conhecimento e reflete efeitos positivos nas áreas de saúde e meio ambiente”.
Furlam disse ainda que os “telecentros são uma oportunidade e os que se capacitarem serão vencedores. Criamos pólos de geração de empreendedores preparados para protagonizar o desenvolvimento do país no século 21”.
O ministro encerrou a cerimônia afirmando que “não há maneira do Brasil se inserir no bloco dos países de primeiro mundo sem capacitar seus cidadãos. Esse é o maior desafio”.
Por Maria Helena de Carvalho
Da equipe da ACOM
