Brasília, 3 de outubro de 2023.
A qualidade transformadora da Engenharia foi um dos pontos evidenciados durante uma visita de representantes do Crea-JR do Distrito Federal ao Confea, na manhã desta terça-feira (3/10). Recebidos pela coordenadora do Programa Agenda 2030 no Confea e gerente regional do Sul e Sudeste, jorn. Letícia Almeida; pela superintendente de Integração do Sistema, geol. Sílvia Cunha, e pelo chefe de gabinete do Confea, eng. agr. Luiz Antonio Rossafa, o estudante de Engenharia Civil, Diego Bessa (UDF – 4º Semestre), e Engenharia Ambiental, Micaelly Mesquita (UnB – 5º semestre); Luana Barros (formada em março deste ano pela UnB); Gerson de Carvalho Moura Neto (UnB – 5º Semestre); Vitória Carolina Nogueira Passos (UnB - 6º Semestre) e Júlia Enéias (formada em setembro pela UnB e coordenadora do Crea-JR DF) puderam sanar dúvidas e conhecer de perto a estrutura institucional do Sistema Confea/Crea e Mútua.
Integrados à evolução da atuação do Crea-JR, os jovens estudantes visitaram o plenário, a Superintendência de Integração do Sistema (SIS) e ainda a presidência do Confea, sendo apresentados também à atuação da assessoria parlamentar. “Somos transformadores”, comentou o engenheiro civil e assessor parlamentar José Maria Soares, destacando o talento dos profissionais das engenharias, inclusive em relação às iniciativas ligadas ao empreendedorismo. Ele representou a área ao lado dos também assessores Walter Bittar e Raniery Paulino.
As expectativas geradas pelo projeto de lei 1.024/2020, que atualiza a Lei 5.194/1966, despertaram o interesse dos jovens estudantes e profissionais. Já conhecendo os dispositivos, que incluem o reconhecimento institucional do Crea-JR, além da federalização do plenário do Confea, entre outros pontos, eles foram esclarecidos sobre aspectos como a contribuição dos regionais, dos profissionais e das entidades para os avanços institucionais obtidos, conforme lembrou Letícia Almeida, reforçando pontos de vista manifestados anteriormente por Luiz Rossafa e pelo assessor da presidência eng. civ. Samuel Ribeiro. Ela também esclareceu pontos sobre a Agenda 2030 do Confea, apresentado o Programa Mulher e outras iniciativas.
“Com o olhar de dentro para fora e usando a estrutura do Sistema, nosso esforço conjunto é para que os futuros profissionais sejam acolhidos institucionalmente ainda na academia, tendo a vossa situação compatibilizada formalmente”, complementou José Maria Soares, lembrando o êxito da formação da Frente Parlamentar Mista das Profissões do Sistema Confea/Crea, instalada no Congresso no ano passado.
“Temos nos empenhado pela aprovação, buscando também alternativas para que esse projeto seja aprovado pelo Congresso”, acrescentou Raniery Paulino, enquanto Walter Bittar lembrou que a proposta de registro dos estudantes junto ao Crea possibilitará uma regulamentação do Confea em favor da institucionalização dos estágios e do registro de acervos técnicos pelos estudantes, além da possibilidade de aproveitamento da experiência no Crea-JR como instrumento de extensão universitária.
Aptidões e aplicações de conhecimento
Na perspectiva dos estudantes e jovens profissionais, é preciso incentivar a maior aproximação do Sistema com a academia, desenvolvendo aptidões latentes. “Nós buscamos a aplicação do conhecimento que adquirimos. A gente estuda muito, mas não consegue mostrar tudo isso”, descreve a coordenadora geral do Crea-JR no DF, Júlia Enéias. Para ela, o Crea-JR busca a formação de novas lideranças para o Sistema e a sociedade. “Por isso é importante que o Crea-JR seja implementado em todos os estados”, diz.
Já Diego Bessa considerou que a visita técnica possibilita entender melhor o funcionamento do Confea, em favor do seu futuro exercício profissional. “O Sistema ainda é algo pouco abordado na faculdade, e esse contato pode nos dar suporte para nos acolher na nossa profissão e inclusive para podermos dar sugestões para melhorias”, descreve o estudante que veio da Bahia para estudar em Brasília.
A estudante de Engenharia Ambiental da Universidade de Brasília Micaelly Mesquita reforça a importância de conhecer o funcionamento do Sistema para a valorização profissional. “Ser engenheiro é a gente pensar e trabalhar junto com a sociedade para a gente poder entregar e se enxergar e se valorizar como profissional, e não apenas ficar recebendo o conteúdo sem saber como aplicar. No Crea-JR eu encontro essa possibilidade de estar em contato com profissionais que me ajudem a desenvolver como profissional”, comentou.
Henrique Nunes e Taís Cerutti (TV Confea)
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Marck Castro/Confea