Brasília, 1º de dezembro de 2001
A tarde desta quarta-feira, dia 30, primeiro dia da 2ª Conferência Nacional das Cidades, foi marcada por debates, propostas, contra-propostas, articulações e acordos acerca da participação da sociedade na construção das políticas públicas. "A participação e as cobranças dão força para o governo avançar", disse o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci, durante painel sobre "Participação e Controle Social", que teve abertura do ministro Marcio Fortes de Almeida.
Para a representante da União Nacional de Luta pela Moradia (UNLM), Edymar Cintra, "a política traçada pelo Governo Lula, pactuada com os movimentos populares e demais segmentos, é fruto de mais de 20 anos de reivindicações".
Segundo Edymar, é evidente o amadurecimento do debate sobre reforma urbana após a criação do Ministério das Cidades e a consolidação do Conselho das Cidades (ConCidades). Ela defendeu também que seja mantida a proporcionalidade do Conselho, que é de 60% para organizações não governamentais e 40% para representantes do poder público federal, estadual e municipal. "Paridade de poder é número maior para a sociedade civil", declarou, lembrando que a eleição do novo Conselho será realizada durante a 2º Conferência.
Com mandato de dois anos, o ConCidades é formado por 71 representantes de segmentos da sociedade civil, do poder público municipal, estadual e federal, movimentos populares, entidades empresariais e profissionais, sindicatos de trabalhadores, organizações não-governamentais, e instituições de ensino e pesquisa.
"Encontros como este são fundamentais porque trazem à tona as necessidades da população", disse o deputado federal Adão Preto, que também compôs a mesa. Além dele, Grazia de Grazia, coordenadora de Relações Comunitários do Ministério das Cidades, Marli Carrara, da UNLM e o prefeito do Recife, João Paulo, participaram do painel.
Amanhã, a partir das 9 horas, será realizado painel sobre Painel "Política Urbana Regional e Metropolitana". Participam a secretária nacional de Programas Urbanos, Raquel Rolnik e representantes do poder público estadual, de entidades profissionais e acadêmicas e do Observatório das Metrópoles.
Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação
