Confea reconhece Clube de Engenharia de Goiás como entidade precursora do Sistema Confea/Crea

Brasília, 27 de março de 2014.

"Presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva (à dir.); o vice-presidente para assuntos técnicos e culturais do Clube de Engenharia, eng. civ. Luiz Fernando Sanches de Siqueira, representando o presidente do Clube, eng. civ. Bruno Miguel Di Carlo; e o presidente do Crea-GO, eng. civ. Gerson Taguatinga"

A solenidade de assinatura do documento que reconhece o Clube de Engenharia de Goiás como entidade precursora do Sistema Confea/Crea foi realizada durante o 10º Seminário da Engenharia Comemorativo ao Dia Mundial da Água, promovido pelo Clube nos dias 26 e 27. “Com este documento, esse Clube passa a ter acesso aos recursos do Confea para promover eventos como este, de aprimoramento e aperfeiçoamento técnico cultural dos nossos profissionais”, explicou o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
 
O reconhecimento ao Clube de Engenharia de Goiás, oficializado na última Sessão Plenária Ordinária do Conselho Federal, realizada semana passada, cumpriu rito formal em vigor no Confea. Em dezembro de 2012, o plenário federal exarou decisão plenária que determinou a manifestação do reconhecimento e gratidão às entidades de classe e instituições de ensino que estavam representadas nos momentos de instalações de Conselhos Regionais, concedendo a essas instituições o título de “Entidades Precursoras do Sistema Confea/Crea”.

Entre os documentos protocolados para receber o título, o Clube de Engenharia de Goiás apresentou publicação de uma entrevista com o primeiro presidente do Crea-GO, engenheiro civil Theldo Emrich. “Em Brasília contamos com uma colaboração muito boa do professor José Inácio, que representava o Confea na Cidade. Resolvi então fundar o Crea em Goiás. Como a criação tinha que ser por intermédio do Clube de Engenharia, nós ativamos o Clube que, junto a nós, desenvolveu um trabalho muito fecundo. Após um trabalho de 5, 6 anos conseguimos criar, em 27 de outubro de 1967, o Crea local”, registrou Emrich.

"José Tadeu compôs a mesa diretiva do 10º Seminário da Engenharia Comemorativo ao Dia Mundial da Água, promovido pelo Clube de Engenharia de Goiás"

Recursos hídricos em debate
Durante a solenidade de abertura do 10º Seminário da Engenharia Comemorativo ao Dia Mundial da Água, o presidente José Tadeu elogiou a presença numerosa de estudantes da graduação nas discussões sobre a água. “O Brasil é a maior reserva hídrica do mundo. Mesmo assim, em 2014, já temos inúmeros problemas, a citar São Paulo como exemplo. Fico imaginando como será em 2030. Quanto vai custar um copo d’água? Muita coisa precisa ser discutida. E quem vai resolver esses problemas futuros, que já estão se anunciando, serão vocês, estudantes. Por isso, é importantíssimo que vocês participem de discussões como essa”, disse Tadeu.

Representando o presidente do Clube de Engenharia, engenheiro civil Bruno Miguel Di Carlo, o vice-presidente para assuntos técnicos e culturais do Clube, engenheiro civil Luiz Fernando Sanches de Siqueira, elucidou a importância do debate dessa temática, bem como ações do poder público que já estão sendo tomadas, tendo em vista essa preocupação.  “Falar da água é falar de tudo o que nos rodeia. É falar de saneamento básico, de meio ambiente, de tudo. E esse assunto é uma constante em todos os governos, seja em âmbito municipal, estadual ou federal”, disse. “O Governo Federal, há um certo tempo, tem se preocupado em traçar diretrizes e definir leis que vão ao encontro dessas questões. Em 2007, isso se mostrou na Lei 11.445/07, que é um marco regulatório do saneamento básico. Em 2010, houve a promulgação da Lei 11.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; e em 2013, o Governo aprovou o Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico). Na semana passada, foi publicado o Decreto nº 8.211/2014, que altera o Decreto nº 7.217/2010, e estipula até 31 de dezembro de 2015 para que as prefeituras elaborarem os planos de saneamento, sob pena de não poderem acessar recursos federais para investirem no setor.  Essas são diretrizes nacionais, mas precisamos reconhecer que muito ainda nos falta”, afirmou.

Equipes de Comunicação do Confea e do Crea-GO