Brasília, 28 de novembro de 2023.
Nesta semana, o Confea participa do Teste Público de Segurança da Urna (TPS) 2023, realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O gerente de Tecnologia da Informação do Confea, Rodrigo Borges, integra a Comissão Avaliadora, cuja responsabilidade é validar a metodologia e os critérios de julgamento, além de avaliar e homologar os resultados obtidos no teste e produzir o relatório final.
A participação do Confea na testagem está prevista na Resolução TSE nº 23.444/2015 e visa contribuir para o aprimoramento dos sistemas eletrônicos de votação e apuração a serem utilizados nas Eleições Municipais de 2024, bem como contribuir para o fortalecimento da democracia, como explica Borges.
“É uma prática crucial para garantir a integridade e confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, pois também demonstra o compromisso do TSE em ser transparente quanto à segurança do processo eleitoral”, salienta o gerente.
Além da Comissão Avaliadora, composta por 13 integrantes, outras três trabalham no processo que acontece entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro. São elas: Organizadora, Reguladora e Comunicação Institucional.
A contribuição desses especialistas na melhoria do sistema eleitoral foi ressaltada pelo secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (STI/TSE), Júlio Valente, na abertura dos trabalhos. “O TPS é importante, porque efetivamente demonstra a participação da sociedade civil brasileira na construção e no aprimoramento contínuo da segurança do processo eleitoral”, afirmou Valente, reforçando que é a partir desse esforço coletivo com a Justiça Eleitoral que essa segurança é mantida atualizada.
Valente explicou que o processo eleitoral brasileiro é baseado em três pilares: segurança, transparência e auditabilidade. Segundo ele, esses pilares se alinham ao propósito do Teste da Urna, que busca, ao longo da semana, aprofundar a segurança dos sistemas. O secretário lembrou que o objetivo dos planos de teste de investigadoras e investigadores é, justamente, tentar vulnerar o sigilo ou a integridade do voto. “Quando encontram alguma oportunidade de melhoria, eles apontam isso para nós e, colaborativamente, acolhemos essa sugestão. Depois a implementamos”, explicou.
Equipe de Comunicação do Confea, com informações do TSE