Brasília (DF), 15 de agosto de 2006.
O presidente do Confea, eng. civ. Marcos Túlio, participou semana passada, das 2ª reunião do programa Inova Engenharia, promovido pela Confederação Nacional da Indústria. O encontro reuniu 17 instituições do setor público, privado e acadêmico para apresentarem propostas de ações para modernizar o ensino de engenharia e área tecnológica do país.
Um dos aspectos e que deverá de ser atendido de imediato, segundo o presidente da CNI, eng. Armando Monteiro, é a falta de interação das escolas de ensino médio com as de engenharia. Ele ressalta que “o que se observa na engenharia e nas áreas tecnológicas é a evasão de estudantes, e os motivos são diversos. Entre eles, o mercado de trabalho, e o medo que os jovens têm das matérias de matemática, física e química que são base do curso de engenharia”. Nove em cada dez alunos do ensino médio preferem estudar algo que não tenham essas matérias na graduação. “Se não enfrentarmos essa situação, não teremos estudantes com condição de enfrentar o curso de engenharia, o problema todo começa nas escolas de ensino médio” afirma.
A seleção pública de proposta para implementação de projetos inovadores será para promover a interação das ciências da engenharia com ensino de escolas de nível médio. O objetivo visa preparar os professores e qualificar o ensino médio, fazendo com que se desperte a vocação para a área tecnológica.
Além da CNI, participaram da reunião representantes dos ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Finep, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), as secretarias da Educação Superior (SESU) e da Educação à Distância. Além da Agência Espacial Brasileira (AEB), a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (Abipti) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A Associação Brasileira de Educação em Engenharias (Abenge), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); e o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea).
Cibele Abreu
Acom/Confea