Especialistas listam ações para reconstruir o RS e evitar novos desastres

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Brasília, 10 de maio de 2024.

O Confea anunciou recentemente uma força-tarefa para reconstruir o Rio Grande do Sul, que está enfrentando um dos piores desastres causados por tempestades já registrados no Brasil. As chuvas intensas afetaram cerca de 1,7 milhão de pessoas, impactando a maioria dos municípios do estado (431 dos 497), o que gerou relatos generalizados de problemas decorrentes das condições climáticas adversas.

Segundo dados levantados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) até o dia 9 de maio, os setores mais afetados pelos temporais foram os da agricultura, com R$ 811 milhões em prejuízos, e da indústria com R$ 151 milhões em perdas. Os estragos na rede de geração e distribuição de energia elétrica foram de R$ 4,5 milhões, enquanto no sistema de esgotamento sanitário foram de R$ 15,8 milhões. O setor de obras de infraestrutura, como pontes, estradas e sistemas de drenagens urbanas, sofreu danos que passam de R$ 1,4 bilhão. O impacto nas habitações é alarmante. Mais de 85 mil moradias foram danificadas ou destruídas, o que totaliza R$ 4,4 bilhões de prejuízos. Nesta quinta-feira, o Governo Federal anunciou pacote que soma R$ 50,9 bilhões destinados à recuperação dos municípios e das famílias atingidas pelas enchentes.

Frente à tragédia no Rio Grande do Sul e à elaboração do Primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil por parte do Governo Federal, o Sistema Confea/Crea consultou especialistas de várias modalidades para saber a importância de profissionais da engenharia, agronomia e geociências serem ouvidos nas soluções e na elaboração de políticas públicas. Eles evidenciam que, por meio de planos de contingência, mapeamento de áreas de risco e implementação de sistemas de alerta, juntamente com o uso de tecnologias para monitoramento de rios e cursos d'água, é possível prevenir desastres climáticos.

Nos depoimentos a seguir, especialistas do Colégio de Entidades Nacionais do Sistema Confea/Crea (Cden) colocam o conhecimento científico e a mão-de-obra especializada a serviço da sociedade, uma contribuição que pode ajudar os municípios a superar a atual calamidade. Confira:
 

Vice-presidente da Associação Paulista de Geólogos (APG), geól. Celso de Almeida Bairão

“É fundamental que as autoridades governamentais estabeleçam um diálogo contínuo com especialistas em engenharia. Esse intercâmbio é imprescindível para identificar os elementos naturais e as atividades humanas que contribuem para enchentes e deslizamentos de encostas. Defendo a criação de equipes técnicas multidisciplinares permanentes nos órgãos governamentais e na Defesa Civil em âmbito federal. Cumpre destacar que a engenharia tem que se tornar carreira de Estado. Além disso, destaco a importância do mapeamento de áreas de risco e da implementação de sistemas de alerta, como radares e sirenes, para orientar as populações vulneráveis. A Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas) desempenha um papel fundamental na identificação de áreas de alto risco geológico e hidrogeológico, em colaboração com especialistas em geologia. Essas medidas preventivas são essenciais para reduzir a ocorrência de desastres ambientais e promover o uso sustentável dos recursos hídricos subterrâneos. Os hidrogeólogos buscam também remediar áreas onde os níveis freáticos estejam contaminados assim como monitoram áreas de aterros sanitários.” -  Vice-presidente da Associação Paulista de Geólogos (APG), geól. Celso de Almeida Bairão

Os hidrogeólogos buscam evitar a extração excessiva e descontrolada de água subterrânea, que pode resultar em recalques diferenciais em fundações de construções e na exaustão do recurso hídrico subterrâneo

 

Conselheiro da Abes, eng. civ. Lúcio Henrique Bandeira

“É essencial incluir os profissionais, especialmente da engenharia e das geociências, nas discussões sobre políticas públicas relacionadas a desastres ambientais. Nós desempenhamos um papel vital na elaboração de projetos de controle de enchentes e drenagem urbana, somos essenciais para lidar com os problemas enfrentados em regiões com cursos d'água, áreas de baixada e costa litorânea. Além disso, os meteorologistas e geógrafos contribuem com dados importantes, obtidos por meio de estações meteorológicas e instrumentos computacionais avançados, para alertar a população sobre possíveis eventos climáticos adversos. A participação dos nossos profissionais nas políticas públicas é essencial para a prevenção de perdas humanas e econômicas.” - Conselheiro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes), eng. civ. Lúcio Henrique Bandeira

É essencial considerar a utilização de tecnologias como a metodologia BIM (Modelagem da Informação da Construção) e a Inteligência Artificial para o monitoramento de rios e cursos d'água, bem como para a identificação de áreas suscetíveis a enchentes e deslizamentos de terra.

 

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Diretor da Abremi, eng. minas João Augusto Hilário

“Devido à sua formação, vivência e contato com a realidade dos mais diversos tipos de problemas em toda a extensão territorial do Brasil, o engenheiro e outros profissionais do Sistema Confea/Crea, principalmente os especialistas, são capacitados para praticamente lidar com todas as situações de risco que possam surgir, inclusive atuando antecipadamente na prevenção, durante a sua ocorrência ou nas soluções e correções post mortem. O engenheiro de minas pode e deve atuar principalmente na segurança das estruturas construídas pela mineração, visto sua habilitação legal, tais como barragens de rejeito, pilhas de estéril, taludes, acessos, transporte do minério pelas estradas de uso público, estabilidade dos taludes escavados e naturais, extração e manuseio da água subterrânea, incluindo drenagem das minas, preservação dos aquíferos e no planejamento dos planos diretores das cidades mineradoras. A Associação Brasileira de Engenheiros de Mineração (Abremi) e os engenheiros de minas podem colaborar principalmente com as prefeituras e órgãos atuantes nas cidades mineradoras, assessorando os prefeitos sobre a melhor forma de atuar junto às empresas de mineração, de forma que a lavra e processamento dos minérios, tragam o maior benefício possível para o município." - Diretor da Associação Brasileira de Engenheiros de Mineração (Abremi), eng. minas João Augusto Hilário De Souza

É importante destacar o que tem sido realizado até o momento, bem como o potencial ainda não explorado, caso todas as prefeituras permitam e utilizem de maneira mais abrangente o apoio da engenharia no planejamento de suas expansões, implantações, obras e operações de projetos de pequena e grande escala em seus municípios.

 

Vice-presidente da AEARJ, eng. agr. Ana Paula Guimarães de Farias

“A formação eclética dos engenheiros agrônomos permite sua atuação em campos diversos. No caso da assistência técnica e extensão rural, para que esta não seja aplicada apenas pelas ações do poder público, mas também como alternativa para fazer com que as tecnologias cheguem na ponta e o produtor rural possa trabalhar de forma a atender ao tripé da sustentabilidade estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Precisamos conhecer e monitorar todo o território brasileiro para alinharmos continuamente atividades agrícolas sustentáveis e regenerativas para produção de alimentos saudáveis, sobretudo nas bacias hidrográficas, associada à preservação dos recursos naturais como água e solo. Assim contribuímos cada vez mais para a qualidade dos serviços ecossistêmicos, especialmente na manutenção do estoque de carbono e promoção de matéria orgânica no solo por exemplo, o que resulta em maior produção de alimentos e consequentemente, se bem distribuídos, em mais qualidade de vida para todos.” - Vice-presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do RJ (AEARJ), eng. agr. Ana Paula Guimarães de Farias

A agricultura é uma atividade capaz de retirar carbono da atmosfera, contribuindo para cumprimento de acordos e protocolos que visam reduzir efeitos do aquecimento global e das mudanças climáticas.

 

Presidente da Febrae, eng. seg. trab. Hideraldo Gomes

“Estudos realizados em áreas vulneráveis e de risco são as atividades técnicas que o engenheiro promove para, em primeiro lugar, coibir ocupações irregulares e também para evitar ou amenizar o resultado das ações antrópicas, como exploração de recursos naturais e destruição de habitats naturais. Para mitigar esses impactos, é fundamental adotar práticas mais sustentáveis e conscientes, equilibrando o desenvolvimento com a preservação ambiental. Nesse sentido, a Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae) e suas federadas dispõem de excelentes profissionais especialistas capazes de contribuir com ações para atender as situações emergenciais, inclusive com membros que participam de comitês técnicos internacionais de gestão de riscos ambientais. - Presidente da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae), eng. seg. trab. Hideraldo Gomes

 A elaboração de sistema de drenagem de uma cidade é um dos trabalhos mais relevantes do profissional de engenharia. A drenagem busca proteger a região em que deve ser realizada a captação de água, a condução e seu deságue. A manutenção corretiva e preventiva é uma adoção necessária para o funcionamento dessa infraestrutura.


 

Caiubi Febrageo
Presidente da Febrageo, geol. Caiubi Kuhn

“A presença de profissionais de geologia nas prefeituras e na Defesa Civil é fundamental para que os municípios consigam desenvolver de forma técnica ações de prevenção, gestão de risco e, em caso de ocorrência de desastres, as equipes técnicas são essenciais para uma resposta rápida e assertiva. São os geólogos que contribuem para o mapeamento de área de risco relacionada a movimentos de massa, como deslizamento, corridas de detritos, erosão continental, fluvial ou marinha, além de serem profissionais importantes para lidar com secas extremas, devido ao conhecimento sobre águas subterrâneas. Estudos geológicos-geotécnicos são igualmente fundamentais para análise de áreas de risco e para desenvolvimento de gestão territorial adequada. Por exemplo, para identificar áreas susceptíveis a inundações, é importante identificar depósitos de sedimentos trazidos por inundações passadas, solos que indiquem a presença de água em parte do ano, como solos hidromórficos, além de características geomorfológicas, como tamanho das áreas de drenagem e características do canal dos rios. Ao identificar áreas que podem ser afetadas por inundações, é possível realizar o planejamento da região, visando a não ocupação de áreas com alto risco, a realocação de pessoas que estejam vivendo em áreas de risco e medidas que possam reduzir o risco, além de criar protocolos de ação e auxiliar a educar a população para saber lidar com o risco, buscando assim ampliar a capacidade de resiliência da população. A Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo) tem realizado eventos técnicos, produzidos livros relacionados a desastres naturais e também tem defendido a criação de leis e normativos que ampliem a proteção da população, por meio da intensificação das ações de prevenção e da capacidade de gestão de risco. A Febrageo também tem atuado na imprensa, para conseguir levar informações técnicas para a população.” - Presidente da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo), geol. Caiubi Kuhn  

Profissionais da geologia conseguem enxergar ciclos e processos em cada região, e qual a magnitude possível desses eventos. Esse é o primeiro passo para desenvolver um planejamento territorial adequado, focado na prevenção de desastres.


 

Presidente da Fneas, eng. amb. Tatiana Pinheiro

“Por ser um profissional de visão holística, o engenheiro ambiental é capaz de se integrar a outros profissionais responsáveis pelo planejamento territorial e propor medidas adequadas, eficientes e eficazes para enfrentamento de danos provocados por eventos climáticos. Por isso, é importante a participação desse profissional nos quadros das prefeituras, seja por sua capacidade de utilizar informações de órgãos públicos, como as da plataforma AdaptaBrasil MCTI, que trata dos riscos climáticos, ou por ter a habilidade para elaborar plano de contingência municipal, auxiliar o chefe do executivo em situação de emergência ou calamidade pública, ou até propor medidas para que o município faça parte do programa cidades resilientes, vinculado ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. A Federação Nacional das Associações de Engenharia Ambiental e Sanitária (Fneas) e seus associados investem na promoção de capacitação e treinamento para profissionais, na elaboração de diretrizes técnicas e normativas para planejamento urbano sustentável, no desenvolvimento de projetos de infraestrutura verde e na articulação com órgãos governamentais e instituições da sociedade civil para implementação de políticas públicas voltadas para gestão integrada de riscos e adaptação às mudanças climáticas.” - Presidente da Federação Nacional das Associações de Engenharia Ambiental e Sanitária (Fneas), eng. amb. Tatiana Pinheiro

A redução do impacto de eventos climáticos hidrogeológicos passa por ações integradas de proteção das Áreas de Preservação Permanente, educação ambiental, coleta e tratamento de resíduos sólidos e ordenamento territorial urbano, por exemplo. Todas essas ações são objeto de atuação do engenheiro ambiental.

 

Presidente do Ibape, eng. civ. Luciano Ventura

“A integração de engenheiros de avaliações e peritos de engenharia nas equipes das prefeituras e da Defesa Civil é essencial, pois contribuem para elaboração e implementação de políticas e regulamentações que promovem a ocupação segura de áreas e o desenvolvimento de infraestruturas resilientes. Com expertise em diversas áreas da engenharia, esses profissionais são capazes de realizar diagnósticos detalhados e elaborar planos de ação. Um exemplo claro é a realização de inspeções periódicas em edificações. O Projeto de Lei nº 6.481/2013, em tramitação há algum tempo, propõe a obrigatoriedade dessas inspeções e a criação do Laudo de Inspeção Técnica de Edificações. Essas inspeções permitem identificar anomalias e falhas de manutenção, priorizando recursos para ações preventivas e corretivas. Também é crucial direcionar recursos para sistemas não visíveis, como redes subterrâneas de esgoto e água potável, casas de bombas para controle de enchentes e comportas para regular o fluxo de água em rios e canais. Além disso, os engenheiros desempenham um papel crucial no desenvolvimento de sistemas de monitoramento e alerta precoce, incluindo estações meteorológicas automatizadas, sistemas de detecção de incêndios e monitoramento de barragens. Por meio de seus grupos de trabalho, o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape) produz materiais técnicos de alto nível e desenvolve cursos e eventos focados na segurança das construções e na prevenção de riscos, contribuindo diretamente para a resiliência urbana. A entidade também incentiva a colaboração entre profissionais e comunidades, mantendo parcerias com órgãos governamentais e instituições financeiras. Isso fomenta uma cultura de preparação e resposta eficaz a desastres naturais.” - Presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape), eng. civ. Luciano Ventura

Presidente do Ibape-RS, eng. civ. Patrícia Bertotto

 

Conscientizar os governantes e a população sobre a importância das inspeções periódicas em edificações é crucial, pois, assim como veículos e pessoas necessitam de check-ups regulares, as edificações precisam passar por avaliações periódicas para verificação de condições técnicas de uso. Manutenção preventiva ajuda a mitigar efeitos das enchentes e evita danos significativos às propriedades. Isso reduz os custos associados a reconstruções pós-desastres.


 

 

Conselheiro da Sbmet, meteorol. Lúcio Souza

“A principal tarefa do meteorologista é ter contribuição relevante no processo de salvaguarda da vida humana. É o meteorologista que vai dizer para o engenheiro civil, o engenheiro eletricista e o de segurança do trabalho informações como ‘a maior chuva daqui são 200 mm em um dia, podendo chegar a 280 mm, então pense em ralo e dutos que consigam escoar essa água’. Ele vai dizer para o engenheiro de segurança do trabalho ‘os ventos máximos aqui foram de 100 km/h, podendo chegar a 130 km/h, então projete equipamentos que aguentem esse aspecto’. Por isso, trabalhar junto das Defesas Civis é fundamental porque a gente trabalha buscando gatilho, como ‘quanto chove para alagar uma região?’. O meteorologista de previsão do tempo trabalha, por exemplo, com o meteorologista de climatologia para que essa informação chegue de forma tranquila. Se um tomador de decisão pegar toda a climatologia do Instituto Nacional de Meteorologia, ele vai encontrar todas as informações para elaborar projeto de enfrentamento. As universidades que têm cursos de meteorologia também têm essas informações. O profissional habilitado informa a previsão e um bom tomador de decisão e sua equipe de gestão conseguem trabalhar. O risco do agronegócio à condição climática, por exemplo, é uma informação fundamental. Você vê que o prognóstico climático salva uma produção e previne a quebra de safra. Por conta da enchente no Rio Grande do Sul, por exemplo, a gente pode esperar que commodities, como arroz e maçã, tenham aumento de preço. Para tornar as cidades mais preparadas para lidar com eventos climáticos, a Sociedade Brasileira de Meteorologia (Sbmet) contribui por meio de seus profissionais espalhados no Brasil que trabalham no provimento dessas informações meteorológicas, gerando números importantes para tomada de decisão. - Conselheiro da Sociedade Brasileira de Meteorologia (Sbmet), meteorol. Lúcio Souza

O prognóstico climático e a previsão de tempo por uma semana salvam uma produção e previnem a quebra de safra.


 

Vice-presidente da Sobes, eng. mec. e seg. trab. Jaques Sherique

“A engenharia do trabalho tem o conhecimento e a responsabilidade de apresentar planos e projetos para evitar que sistemas possam entrar em colapso e aumentar ainda mais a proporção de acidentes. Lá no Rio Grande do Sul, por exemplo, os sistemas de bombas de esgotamento de água tiveram que ser desligados por causa do possível risco de choque elétrico. Na verdade, esse sistema precisou ser desligado porque o que foi projetado e feito não seguiu medidas de segurança para prever essa eventualidade. Nesse caso, o engenheiro de segurança do trabalho está apto a orientar como fazer um projeto que possa funcionar não somente submerso, mas mesmo alagado. Então, nossa profissão é voltada exatamente para prever danos maiores e propor medidas de precaução para garantir a operação de sistemas. Os engenheiros de segurança do trabalho também colaboraram com a Defesa Civil na elaboração de planos de emergência e abandono para retirar populações de áreas de modo organizado, classificando vias e rotas para que as pessoas possam se dirigir para estabelecimentos preparados com dispositivos e materiais para recebê-las em casos de calamidades, como está sendo lá no Rio Grande do Sul. Em seus 80 anos de atividade, a Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (Sobes) tem contribuído com a sociedade e os profissionais da área, oferecendo cursos, treinamentos e congressos para informar sobre questões de riscos. Temos muitos colegas especializados em plano de abandono que podem colaborar nos municípios. Estamos disponíveis para contribuir para a melhoria dessas questões e seguimos à disposição de toda a nossa sociedade.” - Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (Sobes), eng. mec. e seg. trab. Jaques Sherique

Os engenheiros de segurança do trabalho são os profissionais da prevenção e estão atentos às questões que envolvem riscos não somente para trabalhadores, mas para a população em geral.


 

Fernanda Pimentel e Julianna Curado
Equipe de Comunicação do Confea, com informações da CNM
Fotos: acervo pessoal