São Paulo, 8 de abril de 2011
O engenheiro civil José Gilberto Campos, superintendente operacional do Crea-SP, lembrou que houve mesmo uma grande evolução: “Os laudos de vistoria, no início, foram recebidos com receio e, em alguns casos, até com desconfiança mas hoje, passado um ano da sua implantação, vemos que já é uma realidade que garante a segurança dos torcedores. Essa á a nossa missão principal”.
Virgilio Elísio da Costa Neto – Diretor de Competições da CBF e responsável pelo Grupo de Trabalho elogiou o encontro que, para ele, teve uma conotação especial: “Aquilo que no começo era, para muitos, apenas um sonho, hoje, ao completar seu primeiro aniversário, é uma realidade muito positiva. Estamos todos trabalhando pela segurança dos torcedores e da sociedade”.
Para Flávia Zoéga – do GT Acompanhamento de Implantação da Portaria do Ministério dos Esportes e que representa no grupo o Ibape o encontro é importante: "Estamos trazendo para o Grupo de Trabalho, a experiência básica da perícia que fazemos. Temos trabalhado com muita liberdade e hoje é gratificante acompanhar o processo e ver como a aceitação dos laudos evoluiu”.
O representante do Crea-BA Giesi Nascimento reforçou um pedido ao Diretor de Competições da CBF e ao GT: “Precisamos investir na capacitação dos profissionais”.
O arquiteto e urbanista Ronald de Almeida, ouvidor das Séries A e D da CBF e que atualmente reside no Maranhão, comentou que os Laudo de Vistoria transcendem os campos de futebol: “ Eles vão muito além e chego a afirmar que são a razão de ser da nossa engenharia. O brasileiro é conhecido por esquecer muito rapidamente dos fatos. Ninguém se lembra, por exemplo, que tivemos problemas sérios no Maracanã e no Fonte Nova com a perda de muitas vidas”. Ronald também mostrou sua preocupação com a formação profissional: “Vejo, com muita preocupação, que muitos profissionais não estão fazendo o dever de casa direito. Há uma cultura deletéria que ainda resiste aos Laudos de Vistoria para evitar até as implicações políticas”.
Para o Tarciso Bassan, presidente do Crea-MT, há que se fazer um monitoramento constante: “ Não basta apenas fazer os laudos. Temos que monitorar, acompanhar para ver se aquilo que foi estabelecido está sendo cumprido. Não podemos ficar fazendo serviço de despachante. Trata-se aqui de se preservar vidas humanas”.
Participaram do encontro o presidente do Crea-SP, José Tadeu da Silva, o superintendente operacional do Crea-SP, José Gilberto Pereira Campos, o diretor de competições da CBF, Virgilio Elísio da Costa Neto, o presidente do Crea-MT, Tarciso Bassan, Antonio Álvares Miranda Filho, ouvidor Séries B e C da CBF, Ronald de Almeida, ouvidor das Séries A e D da CBF, Flávia Zoéga, do GT Acompanhamento de Implantação da Portaria do Ministério dos Esportes, Francisco José Teixeira Coelho Ladaga, do Crea-PR, Giesi Nascimento, chefe de Gabinete do Crea-BA, Paulo Cesar da Rocha Romano, diretor do Departamento de Futebol Profissional da Federação Paranaense de Futebol, Reynaldo Buzzoni, gerente de Estádios e Projetos Especiais da CBF, Osmar Delboni Jr, do Crea-CE, Reginaldo Luiz S. Cordeiro, vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol, Teodomiro Bicalho, do Crea-MG e Arciley Pinheiro, chefe de Gabinete do Crea-RJ.
Assessoria de Comunicação do Crea-SP
