Projeto busca implantação do Museu da Engenharia no Pará

Belém, 9 de maio de 2011

A Engenharia que constrói o mundo precisa ter um legado de história, memoriais e retrospecto acessível a toda população. Este foi o sentimento que fez com que um grupo de engenheiros da turma de 1971 da antiga Escola de Engenharia do Pará, liderados pelos engenheiros Carlindo Lins Filho e Nilo Sérgio Sizo, implementasse um projeto para criação do espaço que funcionará como o Museu da Engenharia do Pará.  O espaço que iria abrigar a memória da Engenharia paraense foi concebido para ser situado no antigo prédio da Escola de Engenharia do Pará, na travessa Campos Sales, entre as ruas Manoel Barata e 13 de maio. Atualmente, o endereço pertence ao Grupo Yamada, no entanto, segundo Carlindo Filho "o projeto já foi levado ao senhor Fernando Yamada e o mesmo não só apoiou a iniciativa, como também manifestou interesse em participar do projeto", ressaltou.

Para oficializar a instauração do projeto, na última quinta-feira, dia 05, os engenheiros Carlindo Lins Filho e Nilo Sérgio Sizo estiveram na sede do Crea-PA para solicitar o apoio do Conselho para implantação da iniciativa, bem como convidar o presidente do Conselho, eng. civ. José Viana, a participar da reunião oficial com o vice-presidente do Grupo Yamada, Fernando Yamada, para articulação da iniciativa, que irá ocorrer na próxima quinta, dia 12, no escritório do empresário. Na ocasião, o presidente do Conselho manifestou total apoio para implantação da iniciativa e confirmou presença na referida reunião. "O Crea-PA tem total interesse no resgate da história da engenharia paraense, inclusive estaremos publicando um livro nos próximos meses, por ocasião do aniversário do Conselho, sobre a história das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea", dimensionou o presidente do Crea-PA.

De acordo com os engenheiros que estão à frente do projeto, o espaço não se limitará a resgatar a memória das profissões, mas também abordará sobre evolução, modernidade e tecnologia, uma das grandes contribuições da engenharia não só para o Estado e sim para o desenvolvimento do país. Segundo o presidente do Conselho, a dimensão da abrangência das profissões do Conselho sempre é evidenciada por ele nos discursos oficiais em cerimônias de formatura, por exemplo. "Costumo desafiar os formandos a apontar alguma coisa presente em qualquer espaço que não tenha passado por uma das áreas da engenharia, pois tudo passa pela classe tecnológica, inclusive o desenvolvimento das outras profissões, como a medicina, por exemplo", afirma o presidente.

Assessoria de Comunicação do Crea-PA